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Nacional
Quinta - 03 de Maio de 2007 às 17:42

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O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, reafirmou hoje em discurso durante a solenidade de abertura da 73ª Exposição Internacional de Gado Zebu (Expozebu), em Uberaba (MG), que a defesa sanitária animal, com destaque pra o combate à febre aftosa, é a prioridade da sua pasta. De acordo com ele, o assunto já foi discutido com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. "Esse assunto não poderia ser postergado", disse.

Stephanes salientou que o País pretende erradicar a doença não apenas do território nacional, mas também de todo o continente sul-americano, para evitar que novos focos surjam, como os que ocorreram em Mato Grosso do Sul e Paraná. Conforme o ministro, as reuniões para controle da doença na fronteira brasileira já estão sendo realizadas com autoridades do Paraguai e da Bolívia. "Não faltarão recursos para isso", garantiu o ministro.

Durante entrevista, Stephanes reiterou o que já havia dito o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que os recursos para a área de defesa animal não serão contingenciados. Ele acrescentou que, além dos recursos já definidos, existe, ainda, a previsão de mais R$ 80 milhões para serem aplicados na vigilância da fronteira seca do País, que vai de Rondônia até o Paraná, passando por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Segundo ele, a integração das fronteiras com os países vizinhos já está em andamento. "Os planos já estão prontos", afirmou Stephanes, respondendo à questão dos jornalistas sobre a reivindicação dos secretários de Estado de Agricultura, que chegaram a sugerir que as Forças Armadas fossem utilizadas na vigilância das fronteiras.

Stephanes aproveitou a entrevista para mandar recado para alguns setores do agronegócio, que não estariam satisfeitos com seu desempenho como ministro, dizendo que tem todo o ambiente para fazer um bom trabalho à frente da Pasta.

Quanto ao Plano de Safra Agrícola e Pecuário 2007/08, Stephanes comentou que vai discutir nos próximos 15 dias, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o volume de recursos necessários para sua implementação. Ele afirmou que o plano de safra sairá em junho. Questionado sobre a possibilidade de redução dos juros no crédito rural, ele disse que "em princípio, vamos acreditar nisso".





Fonte: AE

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