Advogada tem as pernas queimada em depilação
Segundo depoimento da advogada, ela se queimou fazendo a segunda sessão de depilação, realizada no dia 18 de abril – a primeira foi feita no dia 27 de fevereiro.
Na ocasião, Juliana sentiu as pernas queimando e percebeu que surgiram bolhas na pele. Ela chegou a se queixar com a médica Marcela Bedran, que realizava o procedimento estético, mas esta lhe informou que em 15 dias os edemas sairiam.
Como não viu melhoras, Juliana procurou um dermatologista. O médico lhe informou que as queimaduras demorariam de três meses a um ano para ficaram curadas totalmente. Ele também receitou antiinflamatórios, antibióticos e loção regeneradora além de recomendar que não pegasse sol “de jeito nenhum”.
Na última quarta (2), passados 15 dias, a advogada voltou a clínica de estética. A médica, embora afirmasse que as queimaduras iriam melhorar, entregou a vítima R$ 70 para comprar uma maquiagem para esconder as marcas.
Indignada com a atitude da médica, ela resolveu prestar queixa na 16ª DP (Barra). Além de lesão corporal, Juliana também registrou queixa por não receber nota fiscal quanto ao pagamento do tratamento (o pacote de depilação de axila, virilha e meia-perna custou R$ 800).
Segundo o delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP, “a clínica pode ser fechada e os responsáveis poderão ser indiciados por lesão corporal culposa ou dolosa, que será decidido ao longo das investigações”. Quanto à recusa de fornecer a nota fiscal, o delegado informou que a clínica pode pegar de dois a cinco anos, conforme artigo 1º da lei federal 8137/90 – que é negar ou deixar de fornecer nota fiscal relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço.
A academia Body Tech explicou que a clínica Mind Health Spa é terceirizada. Os responsáveis pela clínica entregaram a nota fiscal para a polícia e prestaram depoimento na delegacia.
Segundo a sócia da empresa, Iris Duran, o caso é uma fatalidade e falta de sorte. Iris explica que Juliana já tinha se submetida a outra sessão e nunca tinha ocorrido problema semelhante, nem com ela, nem com outras pessoas. A sócia afirmou ainda que a clínica e a médica que atendeu Juliana se colocaram à disposição para tentar resolver o problema.
Segunda Iris Duran, a clinica funciona corretamente, com a autorização da Anvisa e da Vigilância Sanitária.
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