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Quinta - 03 de Maio de 2007 às 16:11

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"Não peço mídia, nem publicidade. Só defendo que a informação chegue à sociedade, pois é para ela que devemos satisfação do que está sendo feito". O comentário foi feito nesta quinta pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito. Ele nega que os comentários feitos a aliados e divulgados aqui no RDNews, em matéria logo abaixo, sejam no sentido de provocar enfrentamento ou cisão junto ao governador Blairo Maggi.

"Não existe condicionante a ser imposta. O tema segurança pública está no foco não só em Mato Grosso. Trata-se de um assunto que virou debate nacional. Todos os governos estão se mobilizando para combater a violência", destaca Carlos Brito, que enfrenta um "bombardeio" de críticas.

Ele preferiu não mencionar diretamente a política de comunicação do governo Maggi, mas observou que "a informação deve ser considerada uma ferramenta de trabalho". Segundo o secretário, o que está sendo feito precisa ser divulgado. "Temos várias ações. Da maneira que estão falando, dá-se a impressão de que o problema de violência em Mato Grosso começou em janeiro deste ano, quando eu tomei posse (como secretário".

Carlos Brito observa que a máquina pública impõe uma engrenagem que avança a passos lentos e cita a questão orçamentária, cuja dotação é definida num ano para ser aplicada no exercício seguinte. Destaca que está fazendo algumas adequações administrativas, mas nenhum setor vem perdendo autonomia. "Não vim aqui para ser polícia".

O secretário revela que pretende consolidar a instalação das bases comunitárias e assegura que, por mais que tentam dizer o contrário, o índice de homícidios no Estado caiu de 41 em janeiro para praticamente a metade em abril. "Os ajustes estão sendo feitos e, nesse processo, a informação se torna um ferramenta de trabalho".

Brito lembrou do seu discurso de posse, quando falou em nome do secretariado e destacou a transversalidade. "O governo é um todo. A responsabilidade pela segurança pública deve ser compartilhada pelas diversas áreas". Defende inclusão da sua pasta entre as prioridades na política de comunicaçao, de modo a informar a sociedade e a chamá-la para o debate.





Fonte: RD News

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