Mulheres sofreriam mais amigos que por parentes
A psicóloga Elainie Madsen, da Universidade de St Andrews, no Reino Unido, perguntou a 137 voluntários com formações culturais distintas sobre o quanto de sofrimento e dor elas agüentariam para ajudar uma pessoa específica.
De acordo com a publicação NewScientist, Elainie e seus colegas colocaram os voluntários agachados em frente a uma parede, em uma posição que causava dor nos músculos da coxa depois de um tempo determinado. Quanto mais tempo a posição fosse mantida, maior seria a dor sofrida.
E quanto mais tempo as pessoas mantivessem essa posição, maior seria o benefício à pessoa determinada. Esse tempo crescia em uma relação proporcional à proximidade do beneficiado. Ou seja, quanto mais próxima era a pessoa envolvida, mais o voluntário agüentava a dor. As caridades inspiraram o menor sacrifício.
No entanto, os pesquisadores verificaram uma pequena diferença entre os gêneros. As mulheres tendem a estender seus esforços para ajudar parentes tanto quanto os homens, mas se esforçam mais para ajudar seus melhores amigos do que seus primos. O estudo sugere que isso acontece porque em muitas sociedades as mulheres acabam se afastando das suas famílias.
A outra possibilidade, segundo Robin Dunbar, co-autor da pesquisa, é que as mulheres sejam apenas pessoas mais preocupadas com o lado social.
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