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Cidades/Geral
Quinta - 03 de Maio de 2007 às 08:21

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No relatório do delegado Adalberto Antônio Oliveira, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), todos os suspeitos ouvidos negaram que a autoria dos disparos seja do filho do secretário Carlos Brito - que está em processo de reconhecimento na Justiça. Foram cinco tiros contra o estudante Cassiano Martins de Oliveira disparados por Bezailton Auto de Souza (Tom).

Ele confessou que acertou os tiros a mando de Cristopher Pereira da Costa por uma questão de amizade e não envolveu dinheiro. O relatório foi encaminhado ontem mesmo ao Ministério Público Estadual (MPE). O delegado evitou a divulgação de outros trechos do documento.

O inquérito elaborado pelo delegado Márcio Pieroni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), chegou às mãos do delegado da DEA ontem, por volta das 14h45, minutos antes de organizar o documento e ouvir novamente e "sem necessidade" o menor N.G.S. e os seus advogados. "Como ele já depôs ao delegado Márcio Pieroni não precisava ser ouvido novamente. Mas eles fizeram questão de comparecer na delegacia", diz Adalberto.

O garoto e a sua defesa permaneceram na DEA trancados à chave na sala do delegado, enquanto este, em outro ambiente, elaborava o relatório.

Assim que ficou pronto, por volta das 16 horas, o documento foi encaminhado para a Promotoria de Infância e Juventude.

O advogado Alfredo Gonzaga sustenta que o pedido de internação sócio-educativa é dispensável, já que N.G.S tem bons antecedentes, não tinha idéia do assassinato, corre risco de vida e já foi ameaçado de morte por Tom, no mesmo dia da morte de Cassiano.

Conforme a defesa, a localização do menino é mantida em sigilo para preservar a vida dele.





Fonte: Tangará Repórter

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