Bolívia assume controle dos combustíveis e pede mais investimentos
Morales pediu às empresas transnacionais, a partir de agora sócias da empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) uma intensificação dos investimentos com os quais se comprometeram nos contratos de exploração que entraram em vigor.
O presidente disse que fornecerá segurança jurídica aos investimentos em petróleos, mas exigiu das empresas "respeito às normas bolivianas".
"Se o Estado boliviano, se o povo boliviano tivesse recursos econômicos não buscaríamos sócios", destacou Morales que acordou, em outubro do ano passado, novos contratos nos quais a Bolívia obtém 82% do negócio, deixando 18% para as petroleiras, o que inverte os contratos em vigor na última década.
Com os novos termos do negócio, a Bolívia espera embolsar este ano 1,572 bilhão de dólares, contra os 188 milhões que recebeu, por exemplo, em 2001.
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