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Cristovam Buarque diz que 1º de Maio "amarelou" e pede greve da educação
O senador atribuiu à falência do socialismo e à "força 'rajadora' da globalização" o enfraquecimento dos sindicatos. "Está na hora do trabalhador descobrir que a revolução que ele precisa está na educação. A escola do condomínio tem que ser igual á escola da favela."
Ele afirmou ainda que vai pedir "uma greve geral neste país, durante uma hora que seja". Todos os trabalhadores devem parar para dizer: 'educação é progresso'. Isso é avermelhar o 1º de Maio", afirmou Buarque.
As críticas às centrais sindicais foram feitas também pelo secretário de Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. "Eu acho que há uma espécie de acomodação das centrais no governo. É preciso ter uma pitadinha não de oposição, mas de senso crítico, para evitar a idéia do pensamento único. Isso é muito ruim para o país", disse ele.
As críticas de Afif se referiam ao fato de as centrais sindicais terem optado pelo ambiente como tema central das festa do Dia do Trabalho em 2007. Ele disse que preferia o tema do ano passado, ligado à questão dos impostos.
O deputado e presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, contestou as críticas. "Eu não entendo. Quando a gente faz alguma coisa para conscientizar o trabalhador, está 'apelegando'. Quando a gente faz uma greve, nós estamos radicalizando", disse Paulinho.
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