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Cidades/Geral
Sexta - 12 de Abril de 2013 às 07:46
Por: RODRIGO VARGAS

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Relatório mostra precariedade do prédio, que abriga mais de 1 mil alunos da rede estadual de ensino
Relatório mostra precariedade do prédio, que abriga mais de 1 mil alunos da rede estadual de ensino
comprometidas, prestes a desabar. Salas desativadas por falta de telhado, à espera de verbas prometidas há quase dois anos. No pátio, materiais de construção e entulho de obras acumulados pelo chão. 

Este cenário de precariedade é o ambiente de ensino oferecido aos 1.060 alunos da Coronel Ondino Rodrigues de Lima, a única escola estadual de Ribeirão Cascalheira (município localizado a 830 km de Cuiabá, na região do Araguaia). 

"Nossos alunos estão convivendo no dia a dia com madeiras, ferragens, telhas e outros entulhos, correndo riscos de acidentes. Parte da escola está em estado de abandono, outra parte está entulhada de coisas diminuindo assim o espaço físico do ambiente escolar", diz trecho de um relatório produzido pela direção da escola, ao qual o DIÁRIO teve acesso. 

A gravidade da situação trouxe ontem a Cuiabá uma comitiva formada por gestores, professores e pais de alunos da instituição, que se reuniram com o secretário Ságuas Moraes para cobrar uma reforma urgente. O grupo, porém, saiu decepcionado com o que ouviu. 

"O secretário nos ofereceu mais uma promessa, desta vez para o segundo semestre. Mas a verdade é que muitas situações ali não podem esperar tanto tempo. Não estamos exagerando quando dizemos que o teto está para cair na nossa cabeça", afirmou a professora Eciele Silva, coordenadora da escola. 

Segundo ela, a chegada do período de chuvas agravou os problemas estruturais da escola. Aulas têm sido interrompidas em razão da grande quantidade de goteiras sobre os alunos. "Está chovendo o tempo todo na região, e não apenas do lado de fora das salas.” 

A unidade passou por uma ampla reforma em 2006, mas o serviço foi tão deficiente que, cinco anos mais tarde, havia telhados com risco de desabar. 

"Veio a verba para destelhar em 2011, com a promessa de outra verba em seguida, para refazer a cobertura. As salas estão sem teto até hoje", disse a coordenadora. 

Em nota, a Seduc afirmou que a reforma da escola será iniciada “até o mês de julho”. “A escola estava na lista de prioridades do lote de 2012 que deixou de entrar em licitação devido ao fechamento orçamentário do governo, em dezembro.” 





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