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Santos define equipe que vai enfrentar o São Caetano na final do Paulistão
Bem-humorado nesta sexta-feira, Luxemburgo justificou o anúncio da formação de modo peculiar. “Não mentiria para vocês. Se eu treinasse com um time e colocasse outro para jogar, diriam até que eu sou inventor como o Santos Dumont ou o doutor Pardal”, gargalhou. “O certo é professor Pardal?”
O treinador do Santos ainda negou que seja sempre misterioso. “Já defini o time algumas vezes antes das partidas”, franziu a testa. “O que acontece é que, às vezes, é necessário mesmo dar uma segurada, ou então é alguma dúvida que eu tenho”, completou.
Enquanto em 2006 as dúvidas de Luxemburgo eram principalmente entre os esquemas 4-4-2 e 3-5-2, na atual temporada o mistério paira sobre o rodízio no time titular do Peixe. Sem motivos para poupar ninguém em uma decisão de Estadual, o técnico podia ainda esconder as entradas de Denis e Rodrigo Tabata na equipe.
No entanto, Luxemburgo não se reservou nem ao direito de não comentar as alterações. “O Tabata mereceu o espaço dele. Ele tem entrado sempre bem no time. Já o Denis, não podemos esquecer que ele estava muito bem antes de se contundir (rompeu os ligamentos do joelho). Ele está se recuperando. É uma escolha técnica, pela história do Denis”, justificou.
Mas engana-se quem pensa que Wanderley Luxemburgo abriu completamente o jogo sobre o time de domingo. Questionado se o atacante Somália, artilheiro do Paulistão com 12 gols, receberia marcação especial, ele riu seguidas e demoradas vezes. Depois, concluiu: “Essa é boa. Vou ficar devendo”.
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