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Economia
Sexta - 27 de Abril de 2007 às 22:25

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O nível de abertura da economia é fundamental para manter a taxa de juros mais bem comportada. A avaliação foi feita hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o aumento das importações tem como conseqüência a elevação da concorrência e, com ela, o empresário "não ousa fazer elevação de preços".

Mantega admitiu que, recentemente, o governo elevou a tarifa de importação de alguns produtos, como os têxteis, mas disse que este foi um caso excepcional. "Não sou adepto da elevação de tarifas de importação. Isso só ocorre em casos excepcionais", explicou. Para ele, o ideal é que haja redução de tributos do custo da folha de pagamento e do custo financeiro.

De acordo com o ministro, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem pelo Banco Central (BC) foi "muito boa". "Mais importante, no entanto, é olhar para a inflação, que nunca esteve tão sólida quanto agora. Daqui a pouco, ninguém mais vai falar de juros", afirmou.

Questionado pelos jornalistas se ele não continuaria, então, a solicitar a redução mais acelerada da Selic, Mantega respondeu: "Posso ter defendido ritmo maior quando a taxa estava em 16%, 17%, 18%, mas agora estamos em 12,5% e estamos diminuindo", afirmou. "Já até perdi a conta de quantas vezes a Selic caiu continuamente", acrescentou.

Segundo o ministro, mais importante do que observar a Selic é analisar a taxa de juros de 360 dias, que é a referência quando há interesse em investir no País. Segundo ele, a taxa de juros de longo prazo (TJLP), atualmente em 6,5% ao ano, também é serve para balizar as taxas para investimento.

"Essas duas taxas estão abaixo da Selic", resumiu. Mantega disse ainda que, daqui para frente, os juros vão ajudar a produção e não mais atrapalhar. "Até o empréstimo externo hoje está barato porque o Brasil é um País seguro", afirmou.





Fonte: AE

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