Paraíso Tropical: Bomba! Cássio descobre ser pai de Mateus

Na mesa do restaurante, os dois já estão duas ou três doses além da conta. Mas para Vidal não tem discussão. Cássio tem que conhecer o filho e ponto final. Imagina só! Um filho de 18 anos solto no mundo, rejeitado, sendo que o pai é um sujeito boa gente como Cássio? Isso é coisa que não tem cabimento. Diante do conselho do amigo, um dos maiores freqüentadores do Frigideira, Cássio balança. E toma outro gole para ajudar a dissolver o nó na garganta. Será que está fazendo a coisa certa ao não querer ver o garoto? Nem imagina que o vê todos os dias, pertinho. É Mateus, seu entregador íntimo. Mas Cássio não sabe disso... Ainda O cerco se fecha

O tempo passa. Num belo dia, Clemente descobre que Mateus trabalha no restaurante do pai. O garoto promete que vai se abrir com o avô, mas mente. Finge que não sabe de nada, dá a entender que nem imagina que Cássio é o seu pai. Claro que Clemente não engole essa história e logo, logo vai ficar sabendo de tudo. E vai tomar providências. Por outro lado, Mateus não consegue documentos falsos como pretendia. Não tinha o suficiente para pagar Ivan. Mas ele sabe que Cássio vai cobrar sua regularização, se quiser continuar trabalhando. Eloísa também está superdesconfiada. Pois é, o cerco está se fechando.

Ato falho

Um belo dia, Cássio e Eloísa dão uma dura no garoto. Por que ele não quer mostrar os documentos? Mateus se enrola, começa a falar uma série de besteiras. Diz que o pai morreu e que a mãe está no exterior, fala que mora com os avós e jura que não inventou o nome – chama-se Augusto mesmo. Cássio, que não é bobo, começa a fazer as associações. Lembra-se da conversa com Lúcia e de que ela havia mencionado o nome do filho... De repente, Cássio solta essa: “Seu pai não morreu, não é Mateus?”. O rapaz engole em seco: “Do que foi que o senhor me chamou mesmo?”. Pronto, se entregou!

Aí não há mais o que esconder. “Eu me chamo Mateus Augusto”... Ninguém menos que o filho de Cássio.