MPE oferece denúncia e requer prisão preventiva de Arcanjo e Silvia Chirata
De acordo com a Ação Penal eles são acusados dos crimes de manter sob guarda armas de fogo e munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal e regulamentar, bem como receptação de armas e artefatos de origem ilícita (contrabando).
Por ocasião da Operação Arca de Noé, realizada em 05 de dezembro de 2002, foram apreendidas armas de fogo e munições, na residência dos denunciados. João Arcanjo Ribeiro foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) e condenado pela Justiça Federal de primeira instância. No entanto, o TRF da primeira região, via habeas corpus, anulou o processo, bem como entendeu que a Justiça Federal não era competente para julgar o caso.
Os autos do processo foram remetidos à Justiça Estadual e distribuídos à sexta vara criminal da Capital, que o encaminhou à Central de Acompanhamento de Inquéritos e Controle Externo da Atividade Policial da Capital.
Diferentemente do entendimento do MPF, o MPE incluiu na denúncia Silvia Chirata.
João Arcanjo Ribeiro foi preso no Uruguai, para onde foi em 2003, após a Polícia Federal desencadear a operação 'Arca de Noé', no combate ao crime organizado em Mato Groso. Ele só foi transferido para Cuiabá em 2006. João Arcanjo Ribeiro chegou na capital no dia 11 de março de 2006 e foi encaminhado direto para o presídio Pascoal Ramos, está preso.
Esta semana a Justiça determinou que Arcanjo vá a júri popular pelo homicídio dos adolescentes Leandro Gomes dos Santos, Celso Borges e Mauro César Ventura de Moraes. O ex-bicheiro é acusado de ser o mandante do crime, que aconteceu em 15 de maio de 2001, em Várzea Grande. Também foi mantida a prisão provisória de João Aranjo Ribeiro.
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