Juros bancários atingem menor patamar em 7 anos
Houve redução significativa em relação à média de 39,3%, cobrada no mês de fevereiro, e o patamar foi o menor da série iniciada em junho de 2000, segundo informou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, na apresentação do relatório.
Além da redução dos juros, o BC detectou queda também do spread, que é a diferença entre o que o banco paga na captação de recursos e a taxa cobrada na concessão do empréstimo. O spread bancário caiu da média de 27,2%, em fevereiro, para 26,5%, em março, e custa 38% ao ano para pessoa física e 13,4% para empresas.
Nas operações com pessoas físicas, o cheque especial recuou de 141,2% para 140,8%, o crédito pessoal caiu de 54,5% para 53,4%, a aquisição de veículos desceu de 32% para 31,2% e, nos financiamentos de eletroeletrônicos os juros cederam de 57,9% para 55,4% na comparação mensal. O crédito consignado em folha de pagamento manteve a taxa de 32,5%.
Nas operações com pessoa jurídica, os descontos de duplicatas recuaram de 35,5% ao ano para 34,5%, o desconto de duplicatas caiu de 46,7% para 47,1% e a aquisição de bens teve os juros reduzidos de 24,7% para 22,7%. O custo do empréstimo para capital de giro ficou estável, com leve redução de 30,9% para 30,8%, e a conta garantida cobrou mais, passando de 64,4% para 64,7%.
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