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Economia
Quinta - 26 de Abril de 2007 às 09:54

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Nos três primeiros meses deste ano 71.795 trabalhadores foram contratados em Mato Grosso, de acordo com um levantamento do Cadastro Geral de Empregos (Caged) do Governo Federal. No mesmo período, 53.761 perderam o emprego. O saldo é de 18.124 trabalhadores empregados em 2007, um crescimento de 36% se comparado ao mesmo período de 2006.

No primeiro trimestre do ano passado Mato Grosso empregou 64.324 trabalhadores e demitiu 51.066, um saldo de 13.258. Os números mostram que a situação é bem melhor em 2007, acompanhando uma tendência nacional. O resultado no Brasil é o melhor da série histórica para o mês de março. No primeiro trimestre de 2007 foram criados 399 mil postos, também o melhor desempenho desde 1992.

A agropecuária é a área de Mato Grosso que mais empregou no mês de março deste ano, com 7.018 contratações. Em seguida vem o comércio que contratou 5.845 trabalhadores. Mas o número de demissões também foi alto nessas áreas, com variação de emprego em 1,31% e 0,17%, respectivamente.

A melhor performance no nível de emprego foi na área de extração mineral, que contratou 138 trabalhadores em março deste ano e demitiu apenas 55, uma variação de nível de emprego de 3,71%.

Nos últimos 12 meses, entre março de 2006 e março deste ano, foram contratados 234.492 trabalhadores em Mato Grosso e desligados 225.495. O saldo positivo na balança de empregos formais é de 8.997. Nessa avaliação, 2007 mostra crescimento de mais de 200% se comparado ao ano passado.

Em março de 2006, uma avaliação dos últimos 12 meses no Estado, mostrava 231.719 contratações e 239.731 demissões, um saldo negativo de -8.012 empregos.

Em março de 2007 os maiores números de contratações ficaram com o comércio e a agropecuária. Mas essas áreas também mantiveram os maiores índices de demissões. O melhor resultado na balança de contratações e demissões ficou com a indústria de transformação, que possui o maior saldo de trabalhadores empregados nos últimos 12 meses.

O Brasil gerou 146.141 novos empregos formais em março deste ano, o que corresponde a uma elevação de 0,52% no estoque de empregos do país. Este resultado é o melhor já registrado no mês de março na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

Segundo o ministro, o bom resultado se deve à política governamental de redução dos juros e ao Programa de Aceleração do Crescimento que, embora as obras não tenham começado, induz as empresas a investir. "Isso começa a gerar uma série de serviços, que giram em torno do estado como locomotiva. Esse crescimento econômico da indústria começa a ser um fator constante", ressaltou Lupi.

No primeiro trimestre de 2007, foram criados 399.628 empregos (1,44%), o que corresponde, também, ao maior crescimento absoluto da série histórica. O melhor resultado anterior foi alcançado em 2004, quando foram abertos 347.393 postos, correspondendo a um aumento de 1,47% no estoque de empregos. "Estamos tendo um crescimento nesses três meses como nunca tivemos antes", afirmou o ministro.

O saldo positivo entre admissões e desligamentos de março deste ano foi 91% maior ao ocorrido em março de 2006 (76.455 empregos celetistas) e 35% maior que o verificado em março de 2004 (108.212 postos). Nos últimos 12 meses, a variação acumulada atingiu 4,81%, que corresponde a 1.288.611 novos postos de trabalho. Desde janeiro de 2003, foram criados no Brasil 5.051.004 novos postos de trabalho, com carteira assinada.

Todos os setores e subsetores de atividade econômica apresentaram elevação no nível de emprego em março. Os que mais contribuíram para o resultado positivo, em termos absolutos, foram os serviços (56.527 postos de trabalho ou 0,50%) e a Indústria de Transformação (40.538 postos ou 0,62%). O desempenho do Comércio e da Agricultura também foi positivo, sendo que o primeiro gerou 12.868 e, o segundo, 11.346 postos - que teve também o melhor resultado do mês de março da série.

Já em termos relativos, o setor que mais se destacou foi a Construção Civil, com um crescimento de 1,26% no estoque de empregos (+17.253 postos). O resultado reflete medidas de estímulo ao setor pelo governo federal. Note-se que o crescimento relativo do emprego formal na Construção Civil, no primeiro trimestre deste ano (+2,55%), foi bastante superior ao crescimento verificado para o total das atividades (1,44%), constatação reforçada pelo crescimento dos últimos 12 meses (+6,03%, no caso da Construção Civil, e +4,81%, para o total das atividades).

Segundo o Caged, houve expansão do número de trabalhadores celetistas em praticamente todas as regiões. Merecem destaque as regiões Sudeste (+106.869 postos ou +0,69%) e Sul (+33.767 postos ou +0,64%). A exceção ficou a cargo da região Nordeste que, por motivos sazonais relacionados ao complexo sucroalcooleiro, continuou a apresentar resultados negativos: em março registrou-se perda de 11.831 empregos com carteira assinada (-0,29%).

Os estados com desempenho mais favorável foram São Paulo, que registrou o maior número de vagas criadas (+67.223 ou +0,73%), seguido por Minas Gerais (+24.043 ou +0,80%) e pelo Paraná (+20.090 ou +1,07%). Em Alagoas, porém, ocorreu eliminação de 16.545 postos (-6,56%).

As Regiões Metropolitanas de Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo apresentaram crescimento de 0,48% em março, um incremento de 55.335 postos de trabalho. Já os municípios do interior dos estados desses aglomerados urbanos apresentaram expansão de 0,79% ou aumento de 81.845 vagas. O maior número de empregos no interior está associado, predominantemente, à cadeia sucroalcooleira da região centro-sul do país, que, nesse período do ano, está em fase de expansão das contratações.

No interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, por exemplo, foram criados 39.407, 16.797 e 15.930 empregos com carteira de trabalho, respectivamente. No caso das Áreas Metropolitanas, o destaque foi São Paulo, que respondeu pela criação de 27.816 empregos.





Fonte: RMT-Online

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