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Silval tenta minimizar escândalo dos cheques apreendidos em MG
O governador Silval Barbosa (PMDB) se manifestou nesta quinta (11) sobre os 3 cheques da Assembleia, no valor de R$ 58 mil cada, encontrados na última terça com Alvimar de Araújo Costa, na cidade de Araxá (MG). O chefe do Executivo Municipal garante que ainda não conversou com o presidente do Legislativo José Riva (PSD) sobre o assunto por falta de tempo, justificando ter chegado ontem em Cuiabá, após viagem a Brasília. “Vou buscar saber desse processo porque quando fui secretário da Assembleia aboli os cheques”. As declarações foram feitas durante inauguração da fábrica da Votorantim, no distrito do Aguaçu, em Cuiabá.
Na oportunidade, Silval ainda expôs que há mais de 10 anos a Assembleia não emite cheques. “Eu acho muito estranho aparecer estes cheques não mão do pessoal”, afirmou. Além de Riva, nos cheques apreendidos constavam também a assinatura do governador que, pelo fato de já ter ocupado cargo de 1º secretário, exercia função de ordenador de despesas.
Avilmar, por sua vez, foi encaminhado para a Polícia Federal de Uberaba. Ele chegou a ser investigado pela Operação Arca de Noé, que resultou na prisão do contraventor João Arcanjo Ribeiro. À época, era suspeito de ter sido beneficiado pelo esquema de empresas fantasmas que desviaram recursos da Assembleia. Após a conclusão da investigações, ele se mudou para Minas Gerais.
A inauguração também contou com a participação do prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB), secretários municipais e vereadores. A surpresa foi o fato dos deputados estaduais não comparecerem. O problema é que eles também não estavam presentes na sessão matutina, o que provocou, inclusive, a não apreciação de matérias.
Fonte:
Olhar Direto
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