STF envia inquérito de venda de sentença a CNJ e STJ
Por 9 votos a favor e 1 contra (do ministro Marco Aurélio Mello), o STF decidiu encaminhar para o CNJ e para o STJ o inquérito. A decisão ressaltou que os dois órgãos devem manter o sigilo dos dados, apesar de parte do conteúdo da investigação já ter sido publicado amplamente pela imprensa.
Durante o julgamento, o relator do inquérito, ministro Cezar Peluso, e o vice-presidente do Supremo, Gilmar Mendes, criticaram o vazamento dos dados. Segundo Mendes, isso é vergonhoso. Ele disse que "é o processo sigiloso mais público de que se tem notícia". "É um fato extremamente grave que precisa ser reprimido", afirmou o vice do STF. Cezar Peluso determinou recentemente a abertura de um inquérito policial para apurar as circunstâncias do vazamento.
No próximo dia 15, o CNJ deverá determinar o afastamento dos magistrados investigados pela Operação Furacão. Além de Paulo Medina, são investigados os desembargadores federais José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira e o juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª. Região Ernesto da Luz Pinto Dória. Há uma sensação praticamente generalizada no CNJ de que eles não têm condições de continuar a trabalhar.
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