Votação das mensagens da PM é incerta
Dentro dessas emendas, o deputado dará o parecer e encaminhará para plenário.
Rabelo nega que tenha feito acordo com o governo sobre as mensagens chegarem à Casa sem as emendas.
“Falei para o governador que as mensagens têm que ser votadas com as emendas. Houve a aceitação por parte do governo para as mensagens voltarem com as emendas, onde a maioria dos deputados disse que as derrubaria em plenário. Justamente por isso vou avaliá-la, porque na ultima sessão, foram apresentadas mais sete emendas”.
Sobre o teor das emendas, o parlamentar afirmou que é basicamente o mesmo.
De acordo com Rabelo, o governo diz que isso é impossível em função do impacto que causa na folha do Estado.
“Não sei se esse impacto é suficiente para se deixar faltar segurança dentro de Mato grosso. Uma série de avaliações tem que ser feitas”.
O valor total aproximado para aumento salarial da categoria, gira em torno de R$ 40 milhões, o que segundo o governo, oneraria a máquina do Estado.
“Será que R$ 40 milhões valem uma vida? Se diminuir a DAS e algumas regalias do governo, pode-se aumentar a folha salarial da PM, que visa a questão da segurança, uma prioridade para o Estado. Se o governo quiser, ele tem como adequar esse impacto que ora está sendo cogitado”.
A demora na votação da matéria, segundo explicou o deputado, é porque novas emendas foram apresentadas na ultima sessão, sendo que o projeto foi entregue ontem (24/04) a tarde, o que o impossibilitou de analisar cada matéria.
“Não tenho intenção de negociar mais nada. Cada um de nós tem sua posição: o governo, os deputados, a categoria e eu. A negociação já foi feita”.
O parlamentar garantiu que as mensagens irão para votação com as emendas, mas a data, ainda é incerta.
Acredita-se que até o final desta semana, haverá uma definição concreta sobre a situação dos PMs e Bombeiros.
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