<b>MP denuncia 24 suspeitos da Operação Furacão</b>
O inquérito criminal, que tem parte dele tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento de pessoas com foro privilegiado, foi desmembrado e remetido para a 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro, para que os investigados que não têm cargos com prerrogativas especiais respondam ao processo na 1ª instância da Justiça Federal.
Há dois anos a procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro criou o Grupo de Controle Externo das Atividades Policiais, baseada nas atribuições do MPF previstas na Constituição Federal e na Lei Complementar 75/93. O grupo foi criado pela necessidade de investigar atividades de policiais federais, pois, em 2003, com a Operação Planador, foi descoberta uma rede de corrupção para emissão de passaportes falsos dentro da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Com a apuração mais detalhada de informações, vários inquéritos criminais foram instaurados por requisição do MPF.
A Operação Furacão também iniciou-se a partir do mesmo trabalho, mas em agosto do ano passado o inquérito criminal foi remetido para a Procuradoria Geral da República, em Brasília, por questão de competência processual, pois nomes de pessoas com prerrogativa de foro apareceram nas investigações.
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