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Polícia Brasil
Terça - 24 de Abril de 2007 às 11:02

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O ex-policial civil Eronilson Magalhães foi condenado a 13 anos e seis meses pelo assassinato do estudante Wilson Pinto Júnior. O crime, cometido há quase 13 anos, ficou conhecido como "Caso Morcegão". O outro réu, o policial Everaldo Crisóstomo da Cruz foi inocentado. O julgamento ocorreu Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá e terminou no início da madrugada de ontem. Cabe recurso e por se tratar de réu solto, o ex-policial poderá aguardar a apelação em liberdade.

A expectativa da família de Morcegão era que houve o julgamento, pois a Justiça havia prorrado o julgamento por sete vezes. O último adiamento ocorreu em junho de 2004. Um ano antes, em 2003, o júri já havia sido adiado por duas vezes. Em setembro daquele ano, o advogado de defesa apresentou atestado médico e o julgamento, mais uma vez, precisou ser transferido.

Em dezembro, o juiz Adilson Polegato de Freitas teve que ser submetido a uma cirurgia no braço e o júri teve de ser novamente protelado. Em dezembro de 2002, a ausência de testemunhas arroladas pela defesa já havia obrigado o juiz a suspender a audiência.

Em 1998, um dos advogados de defesa abandonou a sessão e, por conta disso, foi marcada uma nova data para o julgamento. Dois anos depois, o julgamento aconteceu. No primeiro, Eronilson foi condenado a 22 anos em regime fechado, mas os advogados entraram com recurso e o Tribunal de Justiça (TJ) anulou a sentença. Casos com mais de 20 anos de sentença, o TJ entende que é possível um novo julgamento.

Morcegão foi morto com um tiro de metralhadora quando se encontrava num VW Santana em companhia de seus dois amigos, Leonardo Araújo da Silva e Leonardo Gonçalves Brandão. Os rês estavam no automóvel na estrada de Chapada de Guimarães e teria sido confundido com criminosos. Desde então, se tornou um dos julgamentos mais esperados da Comarca.





Fonte: O Documento

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