Ex-PM é condenado a 13 anos pela morte de Morcegão
A expectativa da família de Morcegão era que houve o julgamento, pois a Justiça havia prorrado o julgamento por sete vezes. O último adiamento ocorreu em junho de 2004. Um ano antes, em 2003, o júri já havia sido adiado por duas vezes. Em setembro daquele ano, o advogado de defesa apresentou atestado médico e o julgamento, mais uma vez, precisou ser transferido.
Em dezembro, o juiz Adilson Polegato de Freitas teve que ser submetido a uma cirurgia no braço e o júri teve de ser novamente protelado. Em dezembro de 2002, a ausência de testemunhas arroladas pela defesa já havia obrigado o juiz a suspender a audiência.
Em 1998, um dos advogados de defesa abandonou a sessão e, por conta disso, foi marcada uma nova data para o julgamento. Dois anos depois, o julgamento aconteceu. No primeiro, Eronilson foi condenado a 22 anos em regime fechado, mas os advogados entraram com recurso e o Tribunal de Justiça (TJ) anulou a sentença. Casos com mais de 20 anos de sentença, o TJ entende que é possível um novo julgamento.
Morcegão foi morto com um tiro de metralhadora quando se encontrava num VW Santana em companhia de seus dois amigos, Leonardo Araújo da Silva e Leonardo Gonçalves Brandão. Os rês estavam no automóvel na estrada de Chapada de Guimarães e teria sido confundido com criminosos. Desde então, se tornou um dos julgamentos mais esperados da Comarca.
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