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Internacional
Terça - 24 de Abril de 2007 às 05:35

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Um tribunal sentenciou hoje à prisão perpétua Joji Obara, um japonês de 54 anos, por ter drogado e violentado nove mulheres entre fevereiro de 1992 e julho de 2000, mas inocentou o réu das acusações relacionadas à britânica Lucie Blackman.

Blackman, aos 21 anos, foi raptada, drogada e estuprada. O seu corpo foi posteriormente mutilado e enterrado em cimento numa praia ao sul de Tóquio, onde foi achada em fevereiro de 2001. O caso comoveu a sociedade japonesa, onde crimes desse tipo são extremamente incomuns, e teve uma grande repercussão internacional.

Os promotores pediram prisão perpétua para Obara, principal suspeito do assassinato de Blackman. Mas ele alegou a sua inocência, segundo informou a agência de notícias "Kyodo".

De acordo com a acusação, Obara supostamente tinha posto entorpecentes na bebida de Blackman. Depois, teria estuprado a britânica em sua casa na cidade de Zushi (centro do Japão), em julho de 2000. Ela morreu pouco depois em conseqüência dos ferimentos.

No entanto, o Tribunal do Distrito de Tóquio decidiu hoje absolver Obara das acusações de participação no desaparecimento e morte de Blackman, por falta de provas.

Ele foi condenado, porém, a passar o resto de sua vida na prisão, culpado de violar e drogar outras nove mulheres, cinco estrangeiras e quatro japonesas, duas das quais morreram. Uma das vítimas mortais de Obara foi a australiana Carita Ridgeway.




Fonte: EFE

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