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Esportes
Segunda - 23 de Abril de 2007 às 23:30

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O goleiro Jean tenta demonstrar confiança e descontração, mas sabe que está com a corda no pescoço no Corinthians. A contratação de Felipe mostra bem que ele perdeu espaço no clube, ainda mais após a falha diante do Náutico, pela Copa do Brasil, no 2 a 2 da semana passada.

Por isso, ele está definindo o jogo de volta com os pernambucanos, na quinta-feira, como o mais importante de sua vida. “Claro que estou preocupado, como o Marcelo ficou quando cheguei. Assim, o jogo de quinta-feira terá um gostinho especial”, disse. Ciente da necessidade de mostrar serviço para seguir no clube no segundo semestre, ele quer, ao contrário de todos os corintianos, que o Náutico ataque bastante. “Espero que venham muitas bolas no gol”, disse. “E podem vir, que estarei lá.”

O discurso positivo do experiente goleiro, de 34 anos, além de ser uma forma de mostrar tranqüilidade e confiança, serve também para justificar o gol sofrido no Recife, ao qual definiu a bola como uma azeitona. “Em nenhum momento reconheci ter falhado lá. A culpa foi do campo, horroroso. Parecia que estava num beach soccer, era só areia”, disse. “No Pacaembu sei que não terei problemas, pois lá tem grama.”

Justificativa aqui, desculpa ali, Jean não consegue é tirar Felipe da cabeça. Define o novo companheiro como excelente goleiro, contudo, pede um pouco de respeito à sua carreira. “Ele terá de chegar ao Corinthians, fazer amizades e trabalhar para buscar seu espaço, com lealdade. A briga não será só comigo, até porque não visto a 1. Sou o 12”, disse. “E goleiro tem de mostrar que está bem todos os dias. Não adianta fazer um milagre hoje e depois falhar feio. Pegar três pênaltis num jogo e tomar frangos nos outros.”

Apesar de estar bastante informado, Jean garante não estar acompanhando os noticiários. Alega preferir se focar no Náutico e não pensar em listas de dispensas. A esperança é, ao menos, seguir no grupo. “Cheguei aqui para ser uma pessoa a mais no elenco, disposta a ajudar. Precisamos ser um grupo forte, não apenas no nome”, disse. “Mas o que tiver de acontecer está escrito por Deus.” (





Fonte: AE

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