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Economia
Quinta - 11 de Abril de 2013 às 09:04

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A Cemat começou a aplicar, na segunda-feira (08), as novas tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O efeito médio a ser percebido pelos consumidores mato-grossenses é de -0,04%. Os índices foram divulgados na última sexta-feira (05), após reunião pública extraordinária da Diretoria da ANEEL, e são resultado da terceira Revisão Tarifária Periódica da empresa. O interventor da Aneel da Cemat, Jaconias de Aguiar, recebeu a imprensa, na tarde desta quarta-feira (10), para falar a respeito da Revisão.

 

Para os consumidores atendidos em baixa tensão – que inclui a maior parte dos consumidores, como residências, comércio, classe rural e parte da indústria –, o reajuste médio aprovado foi negativo: -1,04%. Já para os consumidores atendidos em alta tensão, o reajuste médio autorizado foi de 2,07%.

 

A tarifa dos clientes residenciais e baixa renda terá efeito positivo de 0,23%. No caso da classe residencial, a tarifa permanece na faixa de 34 centavos o quilowatt-hora (kWh), indo de R$ 0,34187 para R$ 0,34282, sem incluir os tributos ICMS e PIS/Cofins. A tarifa residencial atual ficou abaixo da tarifa aplicada em 2009.

 

Atualmente, a Cemat possui 1.180.093 consumidores, sendo que 900.369 integram a classe residencial, 20.363 a classe industrial, 86.683 a classe comercial e 159.268 estão inseridos na classe rural.

 

O processo de Revisão Tarifária ocorre na Cemat a cada cinco anos e se constitui na análise, pelo órgão regulador, do equilíbrio econômico-financeiro da concessão.

 

Os cálculos se baseiam tanto na variação dos custos de energia comprada e encargos (Parcela A) quanto na análise dos diversos insumos da Cemat, tais como valor dos ativos, gastos com operação e manutenção do sistema elétrico (Parcela B). No resultado atual, a Parcela A variou positivamente em 3,30% e a parcela B reduziu-se em 6,61%. Além dessas variações, adicionou-se 3,27% de recuperação de despesas que foram antecipadas pela concessionária nos últimos 12 meses, resultando no efeito médio percebido pelos consumidores de -0,04%.

 

Nos demais anos, o que ocorre é um reajuste, cujo percentual é calculado a partir dos índices de inflação e da variação real da compra de energia e encargos.

 

A seguir, apresenta-se o histórico dos processos de reajustes e revisões anteriores da Cemat, bem como o comportamento da tarifa residencial.

 

 

Histórico da tarifa de energia em Mato Grosso | Cemat

Ano

Efeito médio percebido pelo consumidor (todas as classes)

2008

-8,08% (redução)

2009

13,04%

2010

-0,09% (redução)

2011

12,89%

2012 (08 de abril)

-6,81% (redução em função da não aplicação do reajuste)

2012 (01 de setembro)

9,43%

2013 (25 de janeiro)*

-19,29% (redução nacional da tarifa)

2013 (08 de abril)

- 0,04% (redução)

 

 

 

Valor da tarifa para a classe residencial (R$/kWh)

 

 

 

As variações percebidas em cada nível de tensão e em cada classe de consumidor são diferentes por diversos fatores, sendo os mais importantes a composição dos seus custos e a forma como esses consumidores utilizam a energia ao longo do dia.

 

 

Variação da tarifa de energia em Mato Grosso | Cemat | 2013 | Baixa tensão

N.º Resolução

1421

1506

Variação

Data Publicação

24/2/2013

8/4/2013

B1-RESIDENCIAL:

0,34187

0,34282

0,28%

B1-RESIDENCIAL BAIXA RENDA:

0,33231

0,33709

 

Consumo mensal inferior ou igual a 30 kWh

0,11631

0,11798

1,44%

Consumo mensal superior a 30 kWh e inferior ou igual a 100 kWh

0,19938

0,20226

1,44%

Consumo mensal superior a 100 kWh e inferior ou igual a 220 kWh

0,29908

0,30338

1,44%

Consumo mensal superior a 220 kWh

0,33231

0,33709

1,44%

B2-RURAL

0,22678

0,23997

5,82%

B2-SERVIÇO PÚBLICO DE IRRIGAÇÃO

0,20851

0,2057

-1,35%

B3-DEMAIS CLASSES

0,36173

0,34282

-5,23%

B4-ILUMINAÇÃO PÚBLICA:

0

0

 

B4a - Rede de Distribuição

0,18643

0,18855

1,14%

B4b - Bulbo da Lâmpada

0,20461

0,2057

0,53%

 

 

 

 

 

 






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