Consumidor residencial tem tarifa mais baixa que em 2009
MT tem novas tarifas de energia elétrica
A Cemat começou a aplicar, na segunda-feira (08), as novas tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O efeito médio a ser percebido pelos consumidores mato-grossenses é de -0,04%. Os índices foram divulgados na última sexta-feira (05), após reunião pública extraordinária da Diretoria da ANEEL, e são resultado da terceira Revisão Tarifária Periódica da empresa. O interventor da Aneel da Cemat, Jaconias de Aguiar, recebeu a imprensa, na tarde desta quarta-feira (10), para falar a respeito da Revisão.
Para os consumidores atendidos em baixa tensão – que inclui a maior parte dos consumidores, como residências, comércio, classe rural e parte da indústria –, o reajuste médio aprovado foi negativo: -1,04%. Já para os consumidores atendidos em alta tensão, o reajuste médio autorizado foi de 2,07%.
A tarifa dos clientes residenciais e baixa renda terá efeito positivo de 0,23%. No caso da classe residencial, a tarifa permanece na faixa de 34 centavos o quilowatt-hora (kWh), indo de R$ 0,34187 para R$ 0,34282, sem incluir os tributos ICMS e PIS/Cofins. A tarifa residencial atual ficou abaixo da tarifa aplicada em 2009.
Atualmente, a Cemat possui 1.180.093 consumidores, sendo que 900.369 integram a classe residencial, 20.363 a classe industrial, 86.683 a classe comercial e 159.268 estão inseridos na classe rural.
O processo de Revisão Tarifária ocorre na Cemat a cada cinco anos e se constitui na análise, pelo órgão regulador, do equilíbrio econômico-financeiro da concessão.
Os cálculos se baseiam tanto na variação dos custos de energia comprada e encargos (Parcela A) quanto na análise dos diversos insumos da Cemat, tais como valor dos ativos, gastos com operação e manutenção do sistema elétrico (Parcela B). No resultado atual, a Parcela A variou positivamente em 3,30% e a parcela B reduziu-se em 6,61%. Além dessas variações, adicionou-se 3,27% de recuperação de despesas que foram antecipadas pela concessionária nos últimos 12 meses, resultando no efeito médio percebido pelos consumidores de -0,04%.
Nos demais anos, o que ocorre é um reajuste, cujo percentual é calculado a partir dos índices de inflação e da variação real da compra de energia e encargos.
A seguir, apresenta-se o histórico dos processos de reajustes e revisões anteriores da Cemat, bem como o comportamento da tarifa residencial.
Histórico da tarifa de energia em Mato Grosso | Cemat |
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Ano |
Efeito médio percebido pelo consumidor (todas as classes) |
2008 |
-8,08% (redução) |
2009 |
13,04% |
2010 |
-0,09% (redução) |
2011 |
12,89% |
2012 (08 de abril) |
-6,81% (redução em função da não aplicação do reajuste) |
2012 (01 de setembro) |
9,43% |
2013 (25 de janeiro)* |
-19,29% (redução nacional da tarifa) |
2013 (08 de abril) |
- 0,04% (redução) |
Valor da tarifa para a classe residencial (R$/kWh)
As variações percebidas em cada nível de tensão e em cada classe de consumidor são diferentes por diversos fatores, sendo os mais importantes a composição dos seus custos e a forma como esses consumidores utilizam a energia ao longo do dia.
Variação da tarifa de energia em Mato Grosso | Cemat | 2013 | Baixa tensão |
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N.º Resolução |
1421 |
1506 |
Variação |
Data Publicação |
24/2/2013 |
8/4/2013 |
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B1-RESIDENCIAL: |
0,34187 |
0,34282 |
0,28% |
B1-RESIDENCIAL BAIXA RENDA: |
0,33231 |
0,33709 |
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Consumo mensal inferior ou igual a 30 kWh |
0,11631 |
0,11798 |
1,44% |
Consumo mensal superior a 30 kWh e inferior ou igual a 100 kWh |
0,19938 |
0,20226 |
1,44% |
Consumo mensal superior a 100 kWh e inferior ou igual a 220 kWh |
0,29908 |
0,30338 |
1,44% |
Consumo mensal superior a 220 kWh |
0,33231 |
0,33709 |
1,44% |
B2-RURAL |
0,22678 |
0,23997 |
5,82% |
B2-SERVIÇO PÚBLICO DE IRRIGAÇÃO |
0,20851 |
0,2057 |
-1,35% |
B3-DEMAIS CLASSES |
0,36173 |
0,34282 |
-5,23% |
B4-ILUMINAÇÃO PÚBLICA: |
0 |
0 |
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B4a - Rede de Distribuição |
0,18643 |
0,18855 |
1,14% |
B4b - Bulbo da Lâmpada |
0,20461 |
0,2057 |
0,53% |
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Fonte:
Assessoria de Comunicação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/23090/visualizar/
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