Ministro da Justiça defende liberdade de magistrados investigados pela PF
"Acato inteiramente a decisão da Justiça. A Justiça entendeu que não haveria prejuízo para o andamento do processo e fez a sua liberação (dos magistrados). Não há nenhum erro técnico nas decisões que foram tomadas até agora", avaliou.
Tarso disse ainda que conversou sobre a operação com a presidente do STF, Ellen Gracie, mas que ambos constataram que "tudo estava sendo feito dentro da legalidade". Tarso colocou o Ministério da Justiça à disposição do STF, para "eventuais correções".
Dentre os 25 acusados de participar do esquema de compra e venda de sentenças, quatro magistrados foram soltos neste final de semana. O argumento é que eles possuem foro privilegiado. Os liberados são os desembargadores Ernesto da Luz Pinto Dória, José Eduardo Carreira Alvim, José Ricardo de Siqueira Regueira e o procurador-regional da República João Sérgio Leal Pereira.
Greve da polícia
O ministro descartou a possibilidade de uma nova paralisação da polícia prejudicar o andamento das operações. Ele afirmou que as negociações vão continuar, apesar de lembrar que o âmbito da discussão cabe ao Ministério do Planejamento.
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