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Cidades/Geral
Segunda - 23 de Abril de 2007 às 15:49

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As mulheres lêem mais do que os homens e na última década o número de leitores aumentou 58%, para mais de 3 milhões.

Relativamente à leitura de livros, segundo os dados do estudo Consumidor, da Marktest, o número de leitores de livros aumentou na última década, sendo actualmente mais de 3 milhões.

Os dados concluir que, no entanto, este hábito ainda não abrange a maioria da população, embora a análise temporal mostre que ele aumentou 58% na última década.

Em 1996 o Consumidor indicava que 23.5% dos residentes no Continente com 15 e mais anos liam livros. Em 2006, essa percentagem é de 37.1%. Neste ano, são 3 079 mil os indivíduos que têm o hábito de ler livros, tendo por referência aqueles que leram no último mês.

O hábito de ler surge é muito heterogéneo entre a população, sendo ao nível da ocupação e da classe social que mais diferenças se registam, mas a idade e a região também apresentam diferenças significativas.

As mulheres apresentam actualmente uma taxa de leitura superior à dos homens, respectivamente de 40.7% e de 33.1%.

Entre as idades, são os jovens dos 15 aos 17 anos os que apresentam o valor mais elevados: 54.6% são leitores. Este é o único grupo etário onde a maioria diz ter hábitos de leitura de livros. O valor baixa gradualmente depois desta faixa etária. A excepção é o facto de os indivíduos dos 25 aos 34 anos apresentarem um valor acima do registado pelos jovens dos 18 aos 24 anos.

Entre as regiões, destacam-se claramente os residentes na Grande Lisboa e no Grande Porto, com taxas bastante acima da média, 49.2% e 50.2%, respectivamente. O Interior Norte é o que apresenta o valor mais baixo, com 25.7% de leitores.No Sul a taxa de leitura é de 29,5%.

A análise da ocupação e da classe social mostra maior heterogeneidade de comportamentos. Destacam-se os quadros médios e superiores e os indivíduos das classes sociais alta e média alta, como os que apresentam valores superiores e muito acima da média, respectivamente 73.7% e 68.2%.

Sete milhões costumam ler ou folhear jornais ou revistas.

Quanto à leitura de jornais e revistas o Bareme/ Imprensa, também da Marktest contabiliza 7 milhões de residentes no Continente com 15 e mais anos que, no período de Janeiro a Março de 2007, leram ou folhearam jornais ou revistas, o que representa 84.2% do universo em estudo.

Face ao período homólogo do ano passado, este número representa um aumento de 1.7%, quando o indicador apresentava um valor de 82.8%.

A audiência média de imprensa cifrou-se, no primeiro trimestre do ano, em 72.6%, percentagem de portugueses que leu ou folheou a última edição de um qualquer título de imprensa estudado no Bareme Imprensa. Este valor apresenta um crescimento de 4.5% face ao período homólogo do ano anterior quando se situava em 69.5%.

Os leitores de jornais representam 79.7% do universo estudado, ao passo que os leitores de revistas representam 66.9%, indicador de que os jornais são mais lidos do que as revistas. A tendência confirma-se também na audiência média, em que os jornais são lidos por 62.2% e as revistas por 51.6%.

Idade influencia hábitos

Segundo o Bareme Imprensa a idade é a variável mais discriminante, revelando maiores diferenças de comportamento entre os indivíduos (medidas pelo desvio-padrão). A classe social é igualmente diferenciadora deste hábito, sendo ao nível da região que menor heterogeneidade é encontrada.

Os quadros médios e superiores são o alvo que representa a maior audiência de imprensa, pois 97.7% destes indivíduos costuma ler ou folhear um título de imprensa analisado neste estudo.

Os homens, os jovens entre os 25 e os 34 anos, os indivíduos das classes sociais alta e média alta, os empregados dos serviços, comércio e administrativos e os residentes nas regiões do Grande Porto (89,4%) apresentam também valores acima da média. No Sul a cobertura máxima é de 80,3%.

Os reformados e pensionistas, as domésticas, os indivíduos com mais de 64 anos e os pertencentes à classe social baixa, pelo contrário, evidenciam hábitos de leitura de imprensa abaixo da média do universo. O Bareme Imprensa é o estudo regular da Marktest que analisa os hábitos de audiência de imprensa dos residentes no Continente com 15 e mais anos.





Fonte: Tangará Repórter

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