Risco de morte aumenta após falecimento de parceiro, diz estudo
A alta mortalidade observada entre integrantes de um casal casado formalmente foi observada na década de 40, e desde então foram feitos vários estudos sobre o assunto.
Mas eles atribuíram o fenômeno a hábitos compartilhados de estilos de vida de risco, como uma má alimentação ou o tabagismo, e não ao choque e estresse provocado pela morte do parceiro.
Stewart Wilson, diretor da organização beneficente de aconselhamento para casos de luto, Cruse Bereavement Care, disse ao jornal britânico Daily Mail que a pesquisa mostra o quanto é subestimado o impacto de se perder um ente querido.
O estudo de Glasgow disse que a incidência de morte por doença após a viuvez é mais de duas vezes maior entre as mulheres do que entre os homens.
Os especialistas escoceses sugerem que seja dado maior apoio às viúvas e viúvos após perderem seus entes queridos.
Segundo o Daily Mail, "essa teoria pode explicar porque alguns casais parecem incapazes de viver após a morte de um de seus integrantes", e dá como exemplo o cantor de música country Johnny Cash e sua esposa June Carter Cash, que morreram em um espaço de poucos meses um do outro.
June morreu aos 73 anos depois de uma cirurgia em maio de 2003, e Johnny Cash morreu no mês de setembro do mesmo ano, de complicações em sua diabete, aos 71 anos.
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