Colaborador de site musical pode pegar 5 anos
A primeira prisão relacionada ao compartilhamento de arquivos através da rede BitTorrent aconteceu após a operação apelidada D-Elite, que desmantelou o site. Grant Stanley, um administrador da rede, foi condenado a cinco meses de prisão e mais três anos de liberdade supervisionada.
A acusação diz que Kuonen, que mora em Leavenworth, a maior cidade do Kansas, mesmo não estando envolvido com a administração do site era um dos responsáveis por enviar as primeiras cópias de diversos filmes e outros arquivos ilegais, conforme noticiou o site Kansas New Lider. A MPAA, que cuida dos interesses da indústria cinematográfica, ajudou a coletar evidências para o julgamento.
Fechada em maio de 2005, a Elite Torrents ofereceu acesso a mais de 17,8 mil títulos, baixados mais de dois milhões de vezes por seus 133 mil membros. O fechamento não serviu de exemplo, fortalecendo outras grandes redes que, mesmo sob ameaças, funcionam a todo vapor.
Criado em 2001 pela empresa homônima, o BitTorrent é apenas um método de distribuição eficiente para grandes volumes de dados que, por este motivo, acabou sendo abraçado pelos piratas. Sua companhia desenvolvedora tenta se eximir de qualquer culpa ou relação com a pirataria, tendo inclusive se associado à indústria para o lançamento de uma rede de download legal.
Estatísticas recentes mostram que cerca de 33% de todo tráfego através de redes P2P é feito pela tecnologia BitTorrent. Porém, não só de ilegalidade vive a tecnologia, que é usada também pela comunidade de software livre para a distribuição de sistemas Linux e outros programas, reduzindo assim custos de hospedagem de grandes arquivos.
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