Juiz solto na Operação Furacão acusa MP de 'inveja'
Detido no dia 13, citado em inquérito sobre um esquema de venda de sentenças para a indústria do jogo, Regueira ficou nove dias na Superintendência da PF em Brasília. Desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), no Rio, ele disparou ontem farpas também contra a PF. "Eles me prenderam porque moro num lugar tranqüilo. Quero ver se eu mudar para a favela da Rocinha. Duvido que aqueles caras subam lá no morro para me prender." E criticou a segurança dos aeroportos, atribuição da PF: "Boa parte das armas usadas pelas facções chega pelos aeroportos."
Regueira está livre para reassumir seu cargo no TRF-2. O mesmo se aplica a outro desembargador libertado no sábado, José Eduardo Carreira Alvim. A Hurricane também provocou reflexos no governo do Rio. O governador Sérgio Cabral (PMDB) comentou pela primeira vez ontem o caso do secretário da Habitação, Noel de Carvalho, que teve um assessor - identificado apenas como Sergio - acusado pela PF de receber dinheiro do bicho. "Vou conversar. Ele tem uma trajetória brilhante e merece nosso carinho."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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