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Esportes
Domingo - 22 de Abril de 2007 às 17:20

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Noventa minutos? Que nada! A torcida do Botafogo precisou de apenas vinte para soltar o grito de "campeão" da Taça Rio, no Maracanã. Neste tempo, a equipe nocauteou o Cabofriense, com três gols, e depois administrou a vitória por 3 a 1, na tarde deste domingo.

Sob os gritos de "Urubu pode esperar que a sua hora vai chegar " os botafoguenses avisavam ao Flamengo, adversário do próximo domingo, que não têm medo de ninguém na trajetória em busca do bicampeonato do Carioca. E nem deveriam ter mesmo.

Afinal, o quarteto ofensivo formado por Lúcio Flávio, Zé Roberto, Jorge Henrique e Dodô vive ótimo momento. Desta vez, ao contrário do empate por 2 a 2 de domingo passado, a muralha Gatti não conseguiu contê-los.

Dodô faz mais um golaço na carreira. E quem sofreu foi Marcão, que caiu de joelhos diante do artilheiro botafoguense, autor de 11 gols no Carioca Mas o primeiro a vencer o goleiro do Cabofriense foi Túlio, costumeiro colaborador ofensivo. Aos 11 minutos, Lúcio Flávio passou, e o volante marcou.

A torcida ainda vibrava quando Dodô, sempre ele, fez o segundo gol botafoguense. Aliás, um golaço. O artilheiro dos gols bonitos deixou Marcão de joelhos e chutou no ângulo esquerdo de Gatti.

O trator alvinegro terminou o trabalho de destruir o Cabofriense aos 20 minutos. Joílson deu ótimo passe, e Zé Roberto tocou rasteiro na saída de Gatti.

O time da Região dos Lagos parecia atordoado. E realmente estava. Mas em um escanteio casual, Willian subiu e diminuiu.

A partida ficou mais disputada, e Marcelinho quase marcou para o Cabofriense. Ele chegou a driblar Júlio César, mas Alex salvou dentro da pequena área.

O ritmo do Botafogo diminuiu bruscamente no segundo tempo. Com mais posse de bola, o Cabofriense armou uma falsa pressão. Mas pouco chutou ao gol de Júlio César.

Destaque mesmo só para o beijinho que o zagueiro Cléberson deu na bochecha do árbitro Ubiraci Damásio. A resposta foi um cartão amarelo.

Nos minutos finais, o Damásio arrumou uma lambança. Ele demorou para atender a uma marcação do assistente, e o Cabofriense fez um gol neste hiato. Só então, o juiz parou o jogo e apitou a falta. Revoltados, os jogadores do time tricolor reclamaram bastante, e o goleiro reserva, Rodolfo, chegou a dar um empurrão no quinto árbitro.





Fonte: Globoesporte.com

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