Destroços do vôo 1907 continuam em local da queda
Segundo a Folha de S.Paulo, o "marco zero" do ponto onde começam a aparecer destroços - espalhados por um raio de mais de 1 km - é uma mesa de poltrona do avião que está presa a dois metros de altura em uma árvore.
Ao longo do caminho, são encontrados restos da fuselagem a saquinhos com logotipo da Gol. Após um terreno pantanoso e um pequeno córrego, chega-se ao bico do avião, com a cabine e sobras de poltronas da frente.
A alguns metros, índios colocaram um ornamento de vegetação parecido com uma cruz. Toda a carcaça do bico do avião é tomada por pequenas borboletas.
Os índios caiapós, que vivem na terra indígena Capoto-Jarinã, querem que a Gol retire os destroços do Boeing por causa de danos ambientais. O cacique caiapó Bedjay Txucarramãe afirmou que a aldeia Piaraçu, perto do local da queda, também quer indenização por estragos causados. "Tem que tirar o avião. Para tirar, tem que pagar a gente."
Em 29 de setembro de 2006, o Boeing e um jato Legacy da Embraer, comprado pela empresa norte-americana ExcelAire, chocaram-se no ar. O Boeing caiu na floresta - matando todos que estavam a bordo - e o jato conseguiu pousar sem nenhum ocupante ferido.
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