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Nacional
Domingo - 22 de Abril de 2007 às 00:47

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Sobrou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia anual do governo de Minas que celebra a Inconfidência Mineira e seu mártir Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

As críticas ao presidente e seu partido vieram das faixas abertas no meio do público, na praça, que continham frases como "Quadrilha de velhacos a turma do Lula" e "PT, chacota da nação".

A mesma multidão segurava bandeiras do PSDB e faixas sugerindo a candidatura do governador tucano Aécio Neves à Presidência. A única manifestação contrária ao governador foi a faixa dos defensores públicos mineiros lembrando que estão em greve há 72 dias.

A segurança do evento colocou à frente dos manifestantes os apoiadores do presidenciável tucano: gente do PSDB e alunos de escolas da cidade com bonés do governo mineiro. E também à frente, sem identificação, as faixas de apoio a Aécio e com críticas ao PT.

Apenas as faixas com críticas a Lula expostas pelos manifestantes da parte do fundo tinham a identificação da Liga Operária, movimento sindical defensor dos ideais maoístas (defendidos pelo chinês Mao Tsé-Tung). Segundo a Polícia Militar, o evento reuniu entre 5.000 e 7.000 manifestantes.

No lado oficial da cerimônia, coube ao prefeito de Ouro Preto, Angelo Osvaldo (PMDB), falar do presidenciável Aécio. O anfitrião mais uma vez cobrou a partilha dos recursos federais. "O Brasil não se libertará de suas amarras se primeiro não se libertar do vício do centralismo", disse o governador.

Entre os cerca de 180 agraciados com a comenda da Inconfidência, estavam aliados de Lula, como o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o governador Marcelo Déda (PT-SE) e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). O homenageado foi o arquiteto Oscar Niemeyer, que mandou representante para ler a sua mensagem.





Fonte: Agência Folha

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