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Economia
Sexta - 20 de Abril de 2007 às 21:36

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O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, assinou seis contratos de concessão para a construção de 2,1 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia, que vão abastecer principalmente os estados de Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, com investimentos estimados em R$ 1,1 bilhão.

A assinatura dos contratos foi realizada durante solenidade, no auditório do Ministério de Minas e Energia. A maior extensão de linhas de transmissão será construída pela Cobra Instalaciones e Serviços S/A, da Espanha, responsável por dois contratos, no total de 720 quilômetros, no norte de São Paulo e no sul de Minas Gerais.

Em seguida, a empresa Elecnor, também espanhola, vai fazer a interligação Acre-Rondônia-Mato Grosso, no total de 595 km. Essas empresas têm prazo de 22 meses para concluir as obras.

A Aneel assinou contratos também com a Interconexión Elétrica, da Colômbia, que vai construir 172 quilômetros de linhas, entre Neves e Mesquita, no nordeste de Minas; com a Cia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), para 198 quilômetros de linhas no sudeste da Bahia; e com a Cia Técnica de Engenharia Elétrica, responsável por 107 quilômetros de linhas no norte do Espírito Santo.

Esses contratos foram definidos em leilão realizado em novembro do ano passado, que ofereceu sete lotes de concessões. Só que um deles, referente a 115 quilômetros entre Foz do Iguaçu e Cascavel Oeste, no Paraná, foi embargado por demandas judiciais. Mas, o dirigente da Aneel afirmou que “a situação já está resolvida” e a assinatura do contrato será fixada nas próximas semanas.

Jerson Kelman disse que a construção de linhas de transmissão é o setor mais simples, no setor energético, apesar dos custos crescentes, e cabe ao governo apenas decidir quais as linhas a serem construídas e buscar o equilíbrio das tarifas cobradas do contribuinte. O sucesso, segundo ele, depende da confiabilidade do sistema: “É um segmento que funciona bem, e devemos perturbar o mínimo possível. Temos que manter, tanto quanto possível, as regras do jogo.”





Fonte: ABr

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