Homem é preso em Diamantino por corrupção e prostituição de menores

Na última semana, através do serviço do 190, a PM foi levada ao Novo Diamantino para atender uma denúncia anônima de pedofilia contra o já conhecido Nilton Antunes da Costa, 57, conhecido como Gauchão.

Chegando ao local, o cabo Carlos e Diniz e o soldado Louzenil não localizaram Gauchão, mas encontram as duas irmãs A.C.Z.C. 10 anos, A.Z.C, de 13 e outra menor J.F.S. 12, que disseram aos policiais que o suspeito mantém relação sexual com algumas delas e faz pagamentos com batons, perfumes, lanches e ingressos para shows.

Mencionaram também que ele também paga quantia entre R$10,00 e R$50,00 para fazer sexo com as meninas.

Relatos informam que Gauchão possivelmente possa responder por outro crime no Rio Grande do Sul fato que até a finalização desta matéria estava sendo levantado.

Militina Costa, 44, que já trabalhou na casa do acusado, disse ter visto o ex-patrão freqüentar várias vezes a casa das menores e afirmou que a ex-mulher de Gauchão foi a casa delas, já há algum tempo, para informar que seu marido perseguia as meninas.

Levanta-se a suspeita de que Ana Maria Zanette, mãe de A.C.Z.C. e A.Z.C venha facilitando o assédio as menores.

O caso já foi relatado a Elvia Cristina Ferreira Lourenço, 31, e Catia de Lima, 23, do Conselho Tutelar de Diamantino e são esperadas as devidas providências no caso.

Já na manhã desta sexta a Policia Civil de Diamantino de posse de um mandado de prisão temporária Gauchão foi preso e encaminhado primeiramente para a delegacia regional de policia civil para prestar esclarecimentos.

Sob a acusação de abuso sexual e prostituição entre outros, Gauchão foi ouvido em depoimento pela delegada regional Drª Maria Antonia.

Na mesma ação foi expedido mandado de busca e apreensão onde foram encontrados um revolver 38 marca shmidt e uma espingarda calibre 16 com munições diversas.

Gauchão foi encaminhado para a cadeia pública de Diamantino e a sua prisão temporária de cinco dias poderá ser estendida por mais cinco dias e até mesmo solicitado a prisão preventiva com a prorrogação pelo mesmo período até o término das investigações. Afirmou a delegada regional Drª Maria Antonia.