Dólar comercial recua 0,20% e e fecha a R$ 2,029
Segundo operadores, a inversão de sinal foi motivada pela volatilidade tendendo à alta do mercado de ações de Nova York e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), além da firme baixa do Risco Brasil e do fluxo cambial positivo. Especialistas também acrescentam que o que continua contendo a retomada firme da trajetória de baixa das cotações do dólar é o sentimento de que o Banco Central (BC) poderá vir a fazer um leilão de swap cambial reverso (equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro).
No mercado interbancário, o dólar comercial caiu 0,20% e encerrou a R$ 2,029. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista recuou 0,21% e terminou cotado a R$ 2,028, na mínima registrada durante o dia.
Logo após a abertura, as cotações foram pressionadas por avaliações do mercado de que a divisão do Copom ontem sobre o corte da taxa Selic em 0,25 ponto, para 12,50% ao ano, sinaliza que a próxima redução, na reunião de 6 de junho, poderá ser de 0,50 ponto. Também o forte avanço do PIB chinês, de 11,1% no primeiro trimestre, espalhou temores de aumento dos juros naquele país e levou as bolsas à queda, pressionando o dólar. No entanto, o mercado realizou lucros e depois, acompanhou a inversão para alta das bolsas norte-americanas e da Bovespa.
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