Governador do RJ se irrita ao comentar tiroteio em morro
"Isso não importa. O importante é que enfrentamos todas as facções e a polícia ganhou a guerra. O disse-me-disse não colabora com nada", afirmou o governador, encerrando a entrevista que concedeu após a solenidade de entrega de 50 carros do Ministério do desenvolvimento Agrário para atendimento à agricultura familiar, na Marina da Glória, na zona sul do Rio.
Ele reafirmou que, embora não deseje outras mortes, a polícia não irá permitir que bandidos transformem a cidade num palco de crimes. "Não queremos mortos, queremos tranqüilidade, mas na hora que bandidos tentaram fazer do Rio de Janeiro um palco de crimes nós vamos agir", disse Cabral, acrescentando que os mais prejudicados pela guerra entre facções criminosas são os moradores de favelas. "Não vamos deixar que as populações pobres continuem reféns, como acontece há anos", disse o governador.
Ele também voltou a elogiar a ação da Polícia Militar e a atuação de Beltrame à frente da Secretaria de Segurança. "O secretário vai ser parabenizado pelo trabalho. O comando da PM também merece os parabéns. O bem venceu", afirmou Cabral, para quem o combate à violência não pode ser feito com afobação, mas sim com disciplina e organização.
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