Sindicato diz que adesão à greve da PF é total em AL
A paralisação de 24 horas acontece quase dois anos depois do início do processo de negociação salarial que acabou em um compromisso assinado pelo governo federal dividindo o aumento salarial da categoria em duas partes. A segunda parte do compromisso não foi cumprida e os policiais decidiram pela paralisação. "Pedimos desculpas à população, mas a culpa de todos esses transtornos é do governo Lula, que se recusa a cumprir o acordo salarial que fez com os policiais federais", acrescentou Venerando.
Em vários Estados do Brasil foram realizadas operações-padrão em portos, aeroportos e fronteiras. Em ofício endereçado aos sindicatos associados, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, informa que a diretoria da entidade estará reunida, nos dias 24 e 25 de abril, para discutir o movimento e traçar novas estratégias. Os policiais federais exigem que o governo cumpra com o acordo assinado ainda em 2006 que fixava o reajuste da categoria em duas partes.
"Apenas uma foi honrada. Além disso, nós defendemos uma Lei Orgânica para o Departamento de Polícia Federal que seja discutida de forma democrática e atenda a todas as categorias", acrescentou Venerando, acrescentando que a Lei Orgânica proposta pelo Ministério da Justiça é excludente, antidemocrática e inconstitucional. "A proposta do governo é tão absurda que acaba com os cargos de escrivães e papiloscopistas, colocando os companheiros que exercem essas funções em disponibilidade".
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