Filho de oficial PM pode ter disparado contra amigo de 10
Por determinação do titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Márcio Pieroni, a perícia criminal realizou exame residuográfico (que detecta a presença de pólvora) nas mãos da vítima e dos outros dois meninos. Com isso, a polícia terá certeza de quem efetuou o disparo. Pieroni diz que a polícia investiga as teses de homicídio culposo e disparo acidental. "É cedo para conjeturar ou emitir opinião", diz.
Pieroni ratificou que espera a entrega do laudo pericial sobre o local de crime. O documento vai dizer com precisão de que maneira o disparo aconteceu. Na manhã de ontem foi realizado o velório do menino, que é sobrinho do delegado Antônio Carlos Garcia. A família dele cobra a elucidação do caso de maneira célere.
Ao contrário do que havia sido divulgado inicialmente pela polícia, o corpo de Marcos não estava no quarto próximo do guarda-roupa (de onde a arma foi retirada) e, sim, na sala, onde os meninos estavam reunidos para assistir a um DVD de comédia.
Outro fato que levanta suspeitas é como Marcos poderia saber que havia uma arma escondida dentro da gaveta do armário do casal. O garoto Marcos era vizinho e o melhor amigo do filho do militar. A pistola ponto 40 pertencente ao tenente-coronel foi apreendida pela Polícia Civil. No pente da arma, que comporta 12 munições, estava faltando um projétil.
Além das crianças, a empregada da residência estava no local. Foi ela quem acionou a unidade de resgate do Corpo de Bombeiros para ir até a casa socorrer o garoto.
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