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Cidades/Geral
Terça - 17 de Abril de 2007 às 15:32

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Passando por uma séria crise financeira, o Hospital e Ambulatório São João Batista, criou um comitê social para tentar solucionar o problema.

O comitê teve sua primeira diretoria eleita apenas na última semana (9), juntamente com a elaboração do seu regimento interno, embora a luta por capacitação de recursos financeiros tenha começado em outubro de 2006, data que foi fundado.

Em entrevista ao O Divisor, a Irmã Teresinha da Silva, 39, Diretora Administrativa do hospital, informou que vem mantendo o plantão médico com apenas R$7.000,00 dados pela prefeitura e que esse valor apenas consegue manter um plantão de 12 horas durante os dias de semana e de 24 horas em feriados e finais de semana.

Ela afirma que o correto seria o hospital ter plantão de 24 horas todos os dias, mas que para isso são necessários R$20.000,00, apenas com um médico plantonista.

Irmã Terezinha afirma já ter conversado com a prefeitura sobre o problema recebendo sempre respostas negativas sobre a questão. “Outras prefeituras já tomaram para si a responsabilidade dos plantões em hospitais filantrópicos”.

Uma das bandeiras do comitê social é o projeto Empresa Solidária, que visa sensibilizar os empresários. Eles teriam isenção de 2% no imposto de renda ajudando o hospital.

“A única saída para a crise é a união com a comunidade e nossa bandeira de luta é o plantão de 24 horas”, ressaltou Irmã Teresinha.

Em novembro do ano passado o comitê organizou um almoço e bingo beneficente e conseguiu arrecadar R$59.000,00 para a compra de um aparelho de raio-x. O dinheiro está depositado no SICRED a espera do aparelho que foi pedido a Secretaria Estadual de Saúde em março do ano passado e até agora não chegou.

Com 52 anos de existência, o Hospital São João Batista é um entidade civil sem fins lucrativos e pertence a Associação Beneficente e Cultural Coração de Maria. Conta com nove médicos, 48 funcionários e mais nove irmãs da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição para atender mais de 4.500 pessoas por ano. Vale lembrar que as irmãs não recebem remuneração por seus serviços prestados.

O outro lado

O Divisor entrou em contato com a Secretaria de Saúde do município e fomos informados de que Marinez Araújo Meira estava em reunião e não poderia falar com nossa reportagem. A questão foi explicada a assessoria de imprensa que se prontificou a passar o recado a Meira, a qual entraria em contato com a redação do jornal. Até o fechamento dessa edição, sexta feira às 22:30, não recebemos nenhuma ligação.





Fonte: O Divisor

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