Furacão: Tarso se compromete a investigar ações da PF
O ministro, no entanto, disse que, no momento, não há nenhum indicativo de que os trabalhos da polícia possam ser alterados. Ele descartou também a hipótese das investigações da Operação Furacão sejam invalidadas devido à reclamação dos advogados.
"Não há o indicativo de qualquer mudança por enquanto, pois tenho que apurar as manifestações que me foram trazidas. O que posso garantir é que se os procedimentos forem modificados, será para todos", disse o ministro.
Por meio da Ordem, os advogados reclamam que a Polícia Federal está cerceando o direito de defesa dos investigados. Britto esteve ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) levando a mesma reclamação. Na noite de ontem, o STF liberou o acesso aos autos do inquérito. Mas as reclamações dos advogados continuam hoje.
Eles reclamam que não podem levar os documentos das investigações do Supremo. Como o processo é volumoso, eles gostariam de poder estudá-lo sem ser apenas nas dependências do STF.
"Estamos aqui para lutar pelos direitos de defesa de toda a população e não pontualmente apenas neste caso. Não podemos aceitar que um seja tratado de forma diferente do outro. Temos que assegurar o direito de defesa de todos", reclama Britto.
Tarso confirmou que a colocação do presidente da ordem serve para todos os procedimentos dos últimos cinco anos. "Segundo Britto, está havendo um acúmulo de procedimentos equivocados já há algum tempo", disse Tarso.
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