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Polícia Brasil
Terça - 17 de Abril de 2007 às 13:59

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Após ouvir as reivindicações do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, o ministro da Justiça, Tarso Genro, se comprometeu a investigar possíveis irregularidades nas ações da Polícia Federal (PF). Tarso afirmou que vai avaliar as manifestações dos advogados dos envolvidos na Operação Furacão e também o lado da PF para poder julgar o fato.

O ministro, no entanto, disse que, no momento, não há nenhum indicativo de que os trabalhos da polícia possam ser alterados. Ele descartou também a hipótese das investigações da Operação Furacão sejam invalidadas devido à reclamação dos advogados.

"Não há o indicativo de qualquer mudança por enquanto, pois tenho que apurar as manifestações que me foram trazidas. O que posso garantir é que se os procedimentos forem modificados, será para todos", disse o ministro.

Por meio da Ordem, os advogados reclamam que a Polícia Federal está cerceando o direito de defesa dos investigados. Britto esteve ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) levando a mesma reclamação. Na noite de ontem, o STF liberou o acesso aos autos do inquérito. Mas as reclamações dos advogados continuam hoje.

Eles reclamam que não podem levar os documentos das investigações do Supremo. Como o processo é volumoso, eles gostariam de poder estudá-lo sem ser apenas nas dependências do STF.

"Estamos aqui para lutar pelos direitos de defesa de toda a população e não pontualmente apenas neste caso. Não podemos aceitar que um seja tratado de forma diferente do outro. Temos que assegurar o direito de defesa de todos", reclama Britto.

Tarso confirmou que a colocação do presidente da ordem serve para todos os procedimentos dos últimos cinco anos. "Segundo Britto, está havendo um acúmulo de procedimentos equivocados já há algum tempo", disse Tarso.





Fonte: Terra

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