Polícia Federal planeja novas prisões ligadas ao jogo ilegal
O prazo das prisões temporárias vence às 6h de quarta-feira (18). Com base no exame de documentos apreendidos, os delegados esperam obter novas informações para prosseguir no interrogatório. Além disso, a polícia avalia que há o risco de, em liberdade, os envolvidos tentarem intimidar testemunhas, ocultar provas e destruir documentos.
À polícia, caberá sugerir a prorrogação, mas a decisão final caberá ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso, que preside o inquérito. Três depoimentos foram colhidos na segunda-feira (16) e outros cinco devem ser tomados nesta terça. Alguns dos detidos optaram por colaborar com as investigações. Mas grande parte negou-se a depor alegando que não tinha conhecimento das acusações.
Na fase inicial, a PF prendeu delegados federais, juízes e desembargadores suspeitos de vender decisões judiciais que beneficiam bicheiros e controladores de bingos. Outro alvo dos agentes foi a cúpula do jogo do bicho no Rio. As ordens de prisão foram expedidas a pedido da Procuradoria-Geral da República. O inquérito corre em segredo de Justiça.
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