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EUA: relatórios sobre massacre deixam dúvidas
Os relatórios iniciais sobre os tiros na Universidade Politécnica da Virgínia deixaram muitas pontas soltas que as autoridades tentam amarrar para esclarecer o mais sangrento incidente deste tipo na história dos Estados Unidos.
Em entrevista coletiva oferecida poucas horas após o incidente, o presidente da universidade, Charles Steger, confirmou na segunda-feira a morte de 33 pessoas, entre elas o agressor. Segundo Steger, o criminoso se matou e "não houve uma troca de tiros entre ele e a Polícia".
Outras fontes policiais disseram que de 15 a 30 pessoas ficaram feridas. Fontes médicas disseram que pelo menos 10 feridos se encontram em estado grave. Alguns foram submetidos a cirurgias.
Steger não rejeitou de maneira definitiva a possibilidade de um segundo atacante, limitando-se a dizer que as investigações continuam. Ele apenas descartou a possibilidade de terrorismo.
"Acredita-se que se tratou de um incidente de caráter interno", disse.
A posição é a mesma do FBI (polícia federal americana). "Vamos investigar todas as possibilidades, mas nada indica que tenha sido um ato terrorista", diz um comunmicado do órgão.
Uma testemunha dos incidentes disse à imprensa que o segundo atirador seria um homem alto, de aparência asiática, que vestia uma jaqueta de couro negro.
As autoridades também não conhecem o nome do atirador, e não sabem se era um professor ou um aluno. Mas o chefe da Polícia da Universidade, Wendell Flinchum, disse que já foi feita uma identificação preliminar.
Também não foi revelada a identidade dos mortos e dos feridos.
Segundo Flinchum, a informação só será divulgada após a notificação aos parentes.
Flinchum também não revelou quais as armas utilizadas, limitando-se a informar que a Polícia "está tentando determinar se os dois incidentes estão vinculados e parte da dúvida será esclarecida pelos exames de balística".
Fontes policiais disseram que o atacante utilizou duas pistolas de 9 mm e não levava identificação.
O estudante Derek O'Dell disse à rede de televisão CBS que o homem entrou numa sala durante uma aula de alemão e atirou imediatamente num aluno e num professor, para continuar depois com os outros universitários.
"Eu me escondi debaixo de uma escrivaninha", disse O'Dell, que sofreu um ferimento num braço. "Havia entre 15 e 20 pessoas na sala, e ele atirou em 10 ou 15", acrescentou.
A Polícia chegou pouco depois ao segundo andar do edifício, onde encontrou o homem morto com um tiro na cabeça.
Duas horas antes, a quase um km, num dos dormitórios da universidade, tinham sido assassinados dois estudantes.
"A universidade foi abalada por uma tragédia de proporções monumentais", disse Steger.
O presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou que o incidente havia afetado todo o país.
"As escolas deveriam ser um lugar seguro e um santuário da aprendizagem. Quando se viola esse santuário, o impacto atinge cada sala de aula e cada comunidade dos EUA. Hoje nosso país acompanha na dor aqueles que perderam seus entes queridos", manifestou. O governador da Virgínia, Tim Kaine, declarou o estado de emergência no estado e ordenou que as bandeiras sejam hasteadas a meio pau em sinal de luto.
Em entrevista coletiva oferecida poucas horas após o incidente, o presidente da universidade, Charles Steger, confirmou na segunda-feira a morte de 33 pessoas, entre elas o agressor. Segundo Steger, o criminoso se matou e "não houve uma troca de tiros entre ele e a Polícia".
Outras fontes policiais disseram que de 15 a 30 pessoas ficaram feridas. Fontes médicas disseram que pelo menos 10 feridos se encontram em estado grave. Alguns foram submetidos a cirurgias.
Steger não rejeitou de maneira definitiva a possibilidade de um segundo atacante, limitando-se a dizer que as investigações continuam. Ele apenas descartou a possibilidade de terrorismo.
"Acredita-se que se tratou de um incidente de caráter interno", disse.
A posição é a mesma do FBI (polícia federal americana). "Vamos investigar todas as possibilidades, mas nada indica que tenha sido um ato terrorista", diz um comunmicado do órgão.
Uma testemunha dos incidentes disse à imprensa que o segundo atirador seria um homem alto, de aparência asiática, que vestia uma jaqueta de couro negro.
As autoridades também não conhecem o nome do atirador, e não sabem se era um professor ou um aluno. Mas o chefe da Polícia da Universidade, Wendell Flinchum, disse que já foi feita uma identificação preliminar.
Também não foi revelada a identidade dos mortos e dos feridos.
Segundo Flinchum, a informação só será divulgada após a notificação aos parentes.
Flinchum também não revelou quais as armas utilizadas, limitando-se a informar que a Polícia "está tentando determinar se os dois incidentes estão vinculados e parte da dúvida será esclarecida pelos exames de balística".
Fontes policiais disseram que o atacante utilizou duas pistolas de 9 mm e não levava identificação.
O estudante Derek O'Dell disse à rede de televisão CBS que o homem entrou numa sala durante uma aula de alemão e atirou imediatamente num aluno e num professor, para continuar depois com os outros universitários.
"Eu me escondi debaixo de uma escrivaninha", disse O'Dell, que sofreu um ferimento num braço. "Havia entre 15 e 20 pessoas na sala, e ele atirou em 10 ou 15", acrescentou.
A Polícia chegou pouco depois ao segundo andar do edifício, onde encontrou o homem morto com um tiro na cabeça.
Duas horas antes, a quase um km, num dos dormitórios da universidade, tinham sido assassinados dois estudantes.
"A universidade foi abalada por uma tragédia de proporções monumentais", disse Steger.
O presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou que o incidente havia afetado todo o país.
"As escolas deveriam ser um lugar seguro e um santuário da aprendizagem. Quando se viola esse santuário, o impacto atinge cada sala de aula e cada comunidade dos EUA. Hoje nosso país acompanha na dor aqueles que perderam seus entes queridos", manifestou. O governador da Virgínia, Tim Kaine, declarou o estado de emergência no estado e ordenou que as bandeiras sejam hasteadas a meio pau em sinal de luto.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/232026/visualizar/
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