O prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) afirmou ao RDNews que o local escolhido pela gestão passada para a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Pascoal Ramos já resultou em aditivo de 22% no valor da obra devido as irregularidades geológicas do terreno. O socialista salientou ainda que o limite legal para acréscimo nos valores é 25% e portanto, será impossível não estourar o orçamento na construção da UPA. “A obra já tem 22% de aditivo. Se no meio do caminho acontecer qualquer problema e precisar de mais aditivo, não será possível. A obra acabará paralisada”, constatou.
Mauro também ressaltou que o local da UPA do Pascoal Ramos é de acesso difícil, dificultando o atendimento aos pacientes de outros bairros da Capital. Por isso, defende que o melhor local para a construção é na avenida das Torres, pois o local é conhecido por toda população cuiabana. “A UPA não é do Pascoal Ramos, é de Cuiabá e de uma região. Por isso, estamos procurando áreas públicas para a instalação”, afirmou.
Diante da mudança, lideranças do Pascoal Ramos argumentam que a UPA pertence ao bairro. O secretário municipal de Saúde Kamil Fares (PDT) contesta sob a justificativa que o local não é adequado para atender 250 mil pessoas, conforme o projeto. “Existem vereadores envolvidos que não querem que tirem dali e por este motivo estamos tendo dificuldades políticas”, explica.
O valor total da UPA atinge R$ 3,1 milhões. O Governo Federal contribuirá com R$ 2,6 milhões e contrapartida da Prefeitura de Cuiabá é de R$ 560 mil.
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