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Cidades/Geral
Segunda - 16 de Abril de 2007 às 15:47

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A advogada Andréia de Carvalho Furtado Pereira, 30 anos, foi assassinada nesta segunda-feira (16), dentro do seu escritório em Tabaporã (município localizado a 100 km de Juara, Norte do Estado). Segundo testemunhas, homens invadiram o escritório e dispararam dois tiros contra a advogada, em horário de almoço, quando ela trabalhava em um processo. Andréia faleceu na hora. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso, Francisco Faiad, tomou conhecimento da notícia em Comodoro e lamentou o atentado. “O crime deve ser apurado com rigor pelas autoridades competentes, para não gerar impunidade como muitos casos que ficam sem solução”.

O conselheiro estadual da OAB, Felício Hirocazu Ikeno, sócio da advogada no município de Tabaporã, recebeu a notícia com tristeza. “Ela era uma pessoa muito querida e envolvida com atividades sociais na cidade”. Andréia era bastante conhecida no município por ter exercido a profissão de escrivã e conciliadora.

Andréia era natural de Teresina (PI) e casada com Fabiano Furtado, comerciante da região. Não possuía filhos. O marido está sobre efeitos de sedativos. Andréia era recém habilitada na Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso. Recebeu o termo de compromisso, no dia 31/01/2007.

Segundo o presidente da OAB, o atentado e o assassinado demonstram uma clara tentativa de intimidação da classe dos advogados. Faiad lembrou que casos como este não podem ficar imunes à punição.

Na última sexta-feira (14), fez três anos do atentado que vitimou a advogada Irene Bricatti Paz, no município de Alta Floresta. “Até hoje não temos solução deste atentado”, cobrou Faiad. Irene Bricatti também foi assassinada com oito tiros, em frente ao seu escritório. Dois homens em uma motocicleta, de acordo com testemunhas, efetuaram os disparos. O marido da advogada estava junto a ela na hora do atentado e recebeu dois tiros. “A voz da advocacia não pode ser calada de maneira violenta, como vem acontecendo”, repudiou Faiad.

A delegada regional de Sinop, Maria de Fátima de Moggi está a caminho de Tabaporã juntamente com os peritos. “Assim que tomarmos conhecimento do fato buscaremos solução o mais rápido possível”, comprometeu-se.

A OAB designou o advogado, Luiz Carlos Negreiro, de Sinop, para acompanhar diretamente o inquérito. Faiad informou que já solicitou audiência com o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, para cobrar empenho na prisão dos criminosos.





Fonte: 24HorasNews

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