Polícia Militar abrirá concurso para contratar 800 homens até dezembro
Adaildon disse isso ao ser questionado sobre às recentes cobranças do Poder Judiciário, que quer ver cumprida logo as decisões judiciais que determinam a reeintegração de posse de ao menos três dezenas de áreas hoje ocupadas por trabalhadores sem-terra.
Contudo, o graduado mais importante da polícia militar mato-grossense acha que antes de impor a força preferiria recorrer a uma máxima aplicada pelo comitê de gerenciamento de crise do governo Maggi, que é o de negociar, negociar, negociar.
O coronel disse que a polícia está preparada para cumprir os mandos judiciais, mas que deve ser obedecida uma certa cautela para afastar a violência.
Ele assumiu o comando da PM no meio de janeiro deste ano, mês que 37 pessoas foram assassinadas só na Grande Cuiabá. De lá para cá houve queda: em março, por exemplo, foram registrados 15 homicídios nessa mesma região.
“Não devemos comemorar de modo algum essa estatística, mas estratégias de segurança têm sido adotada para reduzir a criminalidade”, afirmou o oficial.
Adaildon disse que para baixar o índice de criminalidade na capital mato-grossense tem desenvolvido dois programas de combate à violência. Um deles é o ataque aos pontos de distribuição de drogas e o outro é a prisão de pessoas que portam armas de fogo sem registros.
De janeiro até agora, segundo o coronel, a Polícia Militar fez 645 prisões em flagrante aqui na Grande Cuiabá.
Hoje, diz o comandante, 180 homens cumprem plantão de 12 horas na Capital, mas o ideal seria que esse volume alcançasse um efetivo de 250. Até dezembro, é plano do governo estadual abrir concurso para contratar cerca de 700 a 800 homens.
Comentários