Repórter News - reporternews.com.br
Sistema de cotas do FMI está no 'rumo certo', diz Rato
O diretor do Fundo Monetário Internacional, Rodrigo Rato, disse neste domingo que acredita que as reformas sobre o sistema de cotas existente no órgão estão no "rumo certo".
O sistema atualmente em vigor no fundo recebeu fortes críticas de Brasil e Argentina durante a Reunião de Primavera do FMI e do Banco Mundial que terminou neste domingo em Washington. Os dois países estão entre os integrantes do grupo de 24 países em desenvolvimento, que assinaram um comunicado pedindo mais votos dentro da instituição para nações com economias ascendentes.
O minstro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o tema não evolui há dez anos e a ministra da Economia argentina, Felisa Miceli, chamou as mudanças feitas pelo FMI em relação às cotas de "cosméticas". Indagado pela BBC Brasil sobre o que julgava dos comentários, Rato demonstrou irritação.
"Não aprecio muito basear minhas respostas em citações parciais. Não sei como essas coisas foram expressas". Mas em seguida o diretor do fundo acrescentou que julga que progressos sobre o tema têm sido feitos desde a reunião do fundo em Cingapura, realizada no ano passado.
Na ocasião, o FMI aprovou uma nova fórmula para determinar o peso dos votos de cada país dentro do órgão. O novo modelo determina que o PIB dos países responda por 29% de peso na formação da cota e que a abertura para o exterior teria 50% do peso.
Quotas A medida ampliou as cotas de de China, México, Turquia e Coréia do Sul, mas contou com forte oposição de Brasil, Argentina, Índia e Egito, que se sentiram preteridos. A proposta vencedora, lembrou Rato, contou com o apoio de 90% dos países que integram o fundo.
De acordo com Rato, a reforma do sistema que foi decidida em Cingapura também beneficiou países de baixa renda, o que classificou como "histórico".
"Alguns países não votaram a favor. Eles têm esse direito e eu compreendo seus motivos também. Mas eles manifestaram o compromisso de seguir discutindo o tema."
De acordo com Rato, o momento ainda é oportuno para a reforma do sistema de cotas. O diretor do fundo acrescentou que julga que o tema está evoluindo, mas que o banco o está conduzindo no rumo certo.
O país com o maior número de votos dentro do FMI é os Estados Unidos, seguido por Japão, Alemanha, França e Grã-Bretanha.
O sistema atualmente em vigor no fundo recebeu fortes críticas de Brasil e Argentina durante a Reunião de Primavera do FMI e do Banco Mundial que terminou neste domingo em Washington. Os dois países estão entre os integrantes do grupo de 24 países em desenvolvimento, que assinaram um comunicado pedindo mais votos dentro da instituição para nações com economias ascendentes.
O minstro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o tema não evolui há dez anos e a ministra da Economia argentina, Felisa Miceli, chamou as mudanças feitas pelo FMI em relação às cotas de "cosméticas". Indagado pela BBC Brasil sobre o que julgava dos comentários, Rato demonstrou irritação.
"Não aprecio muito basear minhas respostas em citações parciais. Não sei como essas coisas foram expressas". Mas em seguida o diretor do fundo acrescentou que julga que progressos sobre o tema têm sido feitos desde a reunião do fundo em Cingapura, realizada no ano passado.
Na ocasião, o FMI aprovou uma nova fórmula para determinar o peso dos votos de cada país dentro do órgão. O novo modelo determina que o PIB dos países responda por 29% de peso na formação da cota e que a abertura para o exterior teria 50% do peso.
Quotas A medida ampliou as cotas de de China, México, Turquia e Coréia do Sul, mas contou com forte oposição de Brasil, Argentina, Índia e Egito, que se sentiram preteridos. A proposta vencedora, lembrou Rato, contou com o apoio de 90% dos países que integram o fundo.
De acordo com Rato, a reforma do sistema que foi decidida em Cingapura também beneficiou países de baixa renda, o que classificou como "histórico".
"Alguns países não votaram a favor. Eles têm esse direito e eu compreendo seus motivos também. Mas eles manifestaram o compromisso de seguir discutindo o tema."
De acordo com Rato, o momento ainda é oportuno para a reforma do sistema de cotas. O diretor do fundo acrescentou que julga que o tema está evoluindo, mas que o banco o está conduzindo no rumo certo.
O país com o maior número de votos dentro do FMI é os Estados Unidos, seguido por Japão, Alemanha, França e Grã-Bretanha.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/232198/visualizar/
Comentários