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Polícia Brasil
Domingo - 15 de Abril de 2007 às 00:47

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A Divisão de Investigação da Polícia Federal (PF) apura o envolvimento de outros integrantes da corporação e magistrados na quadrilha que beneficiava a máfia dos caça-níqueis no Rio através de venda de decisões judiciais. Ontem, durante a Operação Furacão, a PF prendeu 25 pessoas acusadas de envolvimento com a exploração de jogos ilegais, corrupção de agentes públicos, tráfico de influência e receptação. As prisões nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.

Um delegado federal aposentado, que já teria ocupado alto cargo na Secretaria de Segurança do Espírito Santo (ES), seria um dos principais suspeitos. Escutas telefônicas feitas pela PF revelam que ele, que hoje trabalha como advogado em São Paulo, intermediaria conversas entre representantes de bingos e policiais. O escritório e a residência do delegado também foram vasculhados na Operação Furacão.

No ano passado, equipes da Divisão de Investigação descobriram agentes e delegados da PF conversando com os desembargadores José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo Siqueira Regueira, do Tribunal Regional Federal do Rio, em um restaurante de Ipanema. Os dois desemmbargadores foram presos na operação. A presença dos policiais levou a dupla a registrar queixa, dizendo-se perseguida. Alvim é ex-vice-presidente do TRF e, em uma de suas sentenças, liberou 900 máquinas de caça-níqueis apreendidas pela PF.





Fonte: O Dia

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