Cursos do Mercosul terão certificados de qualidade
O Mexa, implementado entre 2003 e 2006, foi aplicado, em caráter experimental, nos cursos das áreas de agronomia, engenharia e medicina, para promover o reconhecimento recíproco de títulos de graduação universitária nos países participantes. O objetivo da avaliação é o de estabelecer padrão de qualidade, com critérios acordados entre os países.
Segundo Sérgio Franco, presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), o Mexa será substituído pelo novo sistema de acreditação, que “tem como objetivo fomentar a qualificação da educação superior, certificando os cursos com um selo de padrão de qualidade como a certificação ISO 9000”.
A Conaes é integrante no Brasil da Rede de Agência Nacional de Acreditação do Mercosul. Essa rede, que reúne representantes de todos os países do bloco, é responsável pela formatação das diretrizes do Sistema Mercosul de Acreditação dos Cursos. A previsão da rede é que, na próxima reunião de ministros da educação, marcada para o início de junho, o sistema seja efetivado.
Selo — Doze cursos no Brasil foram aprovados pelo Mexa e receberão o selo de Acreditação do Mercosul. Três cursos são de medicina: Santa Casa de Saúde de São Paulo, da Universidade Estadual de Londrina e da Universidade Federal de São Paulo. A área de agronomia também teve três cursos aprovados: Universidade de Brasília, Universidade Federal de Viçosa e Universidade Estadual de Londrina.
Em engenharia, seis cursos foram aprovados: Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Campina Grande (engenharia elétrica), Universidade Federal de Uberlândia e Universidade Federal do Rio de Janeiro (engenharia mecânica) e PUC-Rio e Unicamp (engenharia química).
Mais quatro cursos (arquitetura, enfermagem, odontologia e veterinária) foram incluídos no ano passado e estão sendo avaliados pelo mecanismo experimental de acreditação.
Comentários