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Sábado - 14 de Abril de 2007 às 10:01

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Nesta sexta-feira, o sócio de Frank Williams e atual diretor de engenharia da equipe, Patrick Head, foi condenado pela Suprema Corte da Itália por homicídio culposo na morte do brasileiro Ayrton Senna. O inglês não cumprirá pena, porque o processo já prescreveu, conforme informação da própria corte.

O acidente fatídico, que vitimou fatalmente o tricampeão mundial, aconteceu no dia 1° de maio de 1994, no Grande Prêmio de San Marino, no circuito de Ímola, quando na sexta volta da prova a barra de direção do modelo FW16, da Williams, se soltou, e assim, o piloto foi jogado contra o muro de proteção da chamada curva Tamburello.

Antes deste pronunciamento, no dia 14 de janeiro de 2003, a Suprema Corte, anulou a sentença da Justiça de Bologna do dia 22 de novembro de 1999 a qual declarava Patrick Head e Adrian Newey, o então projetista da escuderia, inocentes no caso do falecimento de Senna, querendo novas investigações. A justificação para a reabertura do delito foi que "houve falhas e contradições na absolvição".

O resultado final do processo 15050 confere ao culpado a qualificação de "negligente e imprudente". E também explica "que a causa do acidente foi a ruptura da barra de direção, causada pela modificação mal projetada e executada, conduzindo a um comportamento culposo e omisso de Head, já que o acontecido era previsível e evitável".

A corte confirmou a responsabilidade do incidente para Head, que foi atribuída a ele pelo Tribunal de Apelação de Bologna em 27 de maio de 2005.





Fonte: Globoesporte.com

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