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Chile demonstra descontentamento com a Venezuela após declarações de Chávez
O Ministério das Relações Exteriores do Chile demonstrou hoje à representante da Venezuela em Santiago seu descontentamento sobre uma afirmação do presidente Hugo Chávez, que chamou o senado chileno de "fascista".
Em uma reunião com o diretor de Política Externa interino, Juan Pablo Lira, a encarregada de Negócios da embaixada da Venezuela em Santiago, Iraima Brito, foi informada sobre o descontentamento do Governo da presidente Michelle Bachelet com as palavras do líder venezuelano.
Para Brito, que compareceu à reunião acompanhada de seu marido e filhos, o encontro na Chancelaria foi "bastante surpreendente".
Horas antes, a governante chilena assinalou que seu Governo continuaria trabalhando com a Venezuela, "mas sobre a base de relações de amizade e respeito".
"A relação que o Chile tem com a Venezuela é uma relação histórica, tradicional, de amizade, que não deve ser denegrida com gestos ou palavras que vão, em nosso julgamento, em uma direção oposta", assegurou Bachelet.
"Nós nos entendemos sobre a base da amizade e o respeito com todos os Governos e esperamos reciprocidade", acrescentou a governante.
Desta maneira, Bachelet comunicou a posição de seu Governo em relação às declarações de Chávez contra o Senado chileno, acusado de estar dominado pela "extrema direita fascista".
A presidente chilena assinalou que "o Senado da República é uma instituição democrática que merece todo o respeito" no Chile e nos demais países.
O senado chileno aprovou na quarta-feira passada um projeto de acordo no qual solicitou a Bachelet que protestasse na Organização dos Estados Americanos (OEA) pela iminente suspensão da concessão dada à "Radio Caracas Televisión".
A Câmara Alta chilena baseou este pedido - que desencadeou as críticas por parte de Chávez - no que considerou uma "transgressão à liberdade de pensamento e de expressão".
Em uma reunião com o diretor de Política Externa interino, Juan Pablo Lira, a encarregada de Negócios da embaixada da Venezuela em Santiago, Iraima Brito, foi informada sobre o descontentamento do Governo da presidente Michelle Bachelet com as palavras do líder venezuelano.
Para Brito, que compareceu à reunião acompanhada de seu marido e filhos, o encontro na Chancelaria foi "bastante surpreendente".
Horas antes, a governante chilena assinalou que seu Governo continuaria trabalhando com a Venezuela, "mas sobre a base de relações de amizade e respeito".
"A relação que o Chile tem com a Venezuela é uma relação histórica, tradicional, de amizade, que não deve ser denegrida com gestos ou palavras que vão, em nosso julgamento, em uma direção oposta", assegurou Bachelet.
"Nós nos entendemos sobre a base da amizade e o respeito com todos os Governos e esperamos reciprocidade", acrescentou a governante.
Desta maneira, Bachelet comunicou a posição de seu Governo em relação às declarações de Chávez contra o Senado chileno, acusado de estar dominado pela "extrema direita fascista".
A presidente chilena assinalou que "o Senado da República é uma instituição democrática que merece todo o respeito" no Chile e nos demais países.
O senado chileno aprovou na quarta-feira passada um projeto de acordo no qual solicitou a Bachelet que protestasse na Organização dos Estados Americanos (OEA) pela iminente suspensão da concessão dada à "Radio Caracas Televisión".
A Câmara Alta chilena baseou este pedido - que desencadeou as críticas por parte de Chávez - no que considerou uma "transgressão à liberdade de pensamento e de expressão".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/232448/visualizar/
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