Muricy Ramalho fala do São Caetano com frieza
Foi lá no São Caetano, naquele ano, que Muricy Ramalho conseguiu ser campeão paulista, acabando com o estigma de perdedor do time do ABC, e alcançou a projeção e o respeito que o levou a dirigir times campeões nos anos seguintes, como Internacional e o próprio São Paulo. As boas recordações se limitam à conquista.
"Não tenho saudade de lá, mas tenho carinho pelo título que consegui ganhar com o São Caetano. Sai de lá com a sensação de dever cumprido. Claro que gosto de algumas pessoas, de outras não gosto pela forma que conduziam o futebol. Mas isso é passado. Para esses que não gostava, sempre deixei tudo muito claro", conta Muricy, sem esconder sua decepção com alguns dos dirigentes.
Na análise do time atual, a principal preocupação é o atacante Somália, um dos artilheiros do Paulistão, com 12 gols (junto de Edmundo, do Palmeiras, e Finazzi, da Ponte Preta). "O São Caetano é forte no conjunto, e o Somália faz parte desse grupo. Precisamos ficar atentos com ele. É um jogador experiente, muito perigoso dentro da área. Mas esse jogo de agora é totalmente diferente do da primeira fase. Vamos entrar descansados."
O volante Josué, um dos responsáveis pela marcação, reforça a postura cuidadosa. E diz acreditar que o ponto forte do time, no jogo, deve ser a eficiência ofensiva. "Agora, o São Caetano voltou a ser o nosso alvo, e a gente tem que ter uma mira perfeita para fazer um grande jogo. Eles estão recuperados de toda aquela dificuldade da temporada passada. Tenho certeza de que serão grandes adversários."
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