Emprego na indústria sobe pelo segundo mês consecutivo, diz IBGE
No primeiro bimestre do ano, o emprego acumula crescimento de 1,0%. O indicador acumulado nos últimos 12 meses (0,2%) apontou a segunda variação positiva consecutiva.
Segundo o IBGE, no confronto com fevereiro de 2006, as admissões superaram as demissões em dez dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (2,0%), região Nordeste (1,9%) e região Norte e Centro-Oeste (2,4%). O segmento de alimentos e bebidas se destacou como a principal influência positiva.
A expansão do emprego nessas regiões está associada, principalmente, ao dinamismo das vendas externas de commodities agrícolas (açúcar, soja e grupamento de carnes).
Por outro lado, Rio Grande do Sul (-3,3%) e Minas Gerais (-1,0%) figuraram com os principais impactos negativos, influenciados pelos setores de calçados e artigos de couro (-15,2%) e de vestuário (-15,3%), respectivamente.
Horas pagas e folha de pagamento
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria reverteu as variações negativas e apresentou, em fevereiro, acréscimo de 1,8% em relação a janeiro, na série livre dos efeitos sazonais.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 0,6%. A taxa anualizada (0,4%), permaneceu estável frente a janeiro.
Já a folha de pagamento real cresceu em todos os locais nos dois primeiros meses do ano. Em fevereiro, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 3,6% frente a janeiro. O indicador de média móvel trimestral --que aponta a tendência-- avançou 3,1% entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro, atingindo o patamar mais elevado desde o início da série da pesquisa em 2001. Em relação a igual mês do ano anterior, o índice cresceu 5,4%.
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